A DIVERSIDADE E USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM CAMPO GRANDE, MS, BRASIL, COMO RECURSO PARA TRATAMENTO HIPERTENSÃO RENOVASCULAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DE SIQUEIRA, GLAUCE SUELINE
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31418
Resumo: Considerando que a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos aponta que para garantir a segurança e a eficácia de plantas medicinais e fitoterápicos há necessidade da validação dos efeitos terapêuticos atribuídos a uma planta. Logo, se faz necessário investigar a douradinha (Palicourea coriacea K. Schum), uma espécie do Cerrado, indicada pelos raizeiros de Campo Grande-MS, no para tratamento de doenças de insuficiência cardíaca. Assim, objetivou-se avaliar a atividade anti-hipertensiva da infusão das folhas de P. coriacea e os efeitos de seus compostos químicos, além de realizar um levantamento das plantas do Cerrado citadas para doenças cardiovasculares. As folhas da planta foram obtidas no Mercadão Central de Campo Grande (Adriano Valente), trituradas e extraídas separadamente com água e etanol, e a seguir os dois extratos foram submetidos à análise química e a determinação do potencial antioxidante. O ensaio in vivo foi iniciado após aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Anhanguera – UNIDERP (número 3081). Neste trabalho foram utilizados 26 ratos machos (Rattus norvegicus: albinus, Rodentia, Mammalia), (200 a 250g), linhagem Wistar, que receberam ração e água ad libitum. Os animais (n=26) foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos, mantidos em gaiolas de polipropileno, com 3 animais cada, os grupos: (1) Sham (cirurgia fictícia), n=6; (2) Sham (cirurgia fictícia) + tratamento com o extrato hidroalcóolico de P. coriacea, n=7; (3) Modelo de hipertensão renovascular (2R-1C), n=6; (4) Modelo de hipertensão renovascular (2R1C) + tratamento com o extrato aquoso de P. coriacea, n=7. O tratamento ocorreu via gavagem durante 14 dias. Após este período foi verificada a medida da pressão sistólica nos animais pela técnica de pletismografia de cauda, o sangue, os tecidos do fígado e da artéria retirados. O extrato aquoso e etanólico das folhas apresentaram a mesma diversidade de metabolitos secundários, exceto para as saponinas presentes apenas no extrato aquoso. Ambos os extratos são ricos em compostos fenólicos, taninos e flavonoides com potencial antioxidante e independente do extrato os alcaloides foram majoritários. Após seis semanas de tratamento com a infusão das folhas da douradinha, constatou-se efeito hipotensor, porém demonstrou-se insuficiente para obter a redução da pressão arterial sistêmica a níveis normais para ratos (PAM 100 mmHg). No grupo hipertensão e tratado com a douradinha houve redução de alguns danos morfológicos no fígado observado por análise histopatológico dos animais e esta proteção pode estar relacionado ao potencial antioxidante da planta. Conclui-se que a douradinha é rica em polifenóis com atividade antioxidante e a concentração utilizada da planta foi insuficiente para obter a redução da pressão arterial sistêmica a níveis normais possivelmente podendo atuar como hepatoprotetor.
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As folhas da planta foram obtidas no Mercadão Central de Campo Grande (Adriano Valente), trituradas e extraídas separadamente com água e etanol, e a seguir os dois extratos foram submetidos à análise química e a determinação do potencial antioxidante. O ensaio in vivo foi iniciado após aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Anhanguera – UNIDERP (número 3081). Neste trabalho foram utilizados 26 ratos machos (Rattus norvegicus: albinus, Rodentia, Mammalia), (200 a 250g), linhagem Wistar, que receberam ração e água ad libitum. Os animais (n=26) foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos, mantidos em gaiolas de polipropileno, com 3 animais cada, os grupos: (1) Sham (cirurgia fictícia), n=6; (2) Sham (cirurgia fictícia) + tratamento com o extrato hidroalcóolico de P. coriacea, n=7; (3) Modelo de hipertensão renovascular (2R-1C), n=6; (4) Modelo de hipertensão renovascular (2R1C) + tratamento com o extrato aquoso de P. coriacea, n=7. O tratamento ocorreu via gavagem durante 14 dias. Após este período foi verificada a medida da pressão sistólica nos animais pela técnica de pletismografia de cauda, o sangue, os tecidos do fígado e da artéria retirados. O extrato aquoso e etanólico das folhas apresentaram a mesma diversidade de metabolitos secundários, exceto para as saponinas presentes apenas no extrato aquoso. Ambos os extratos são ricos em compostos fenólicos, taninos e flavonoides com potencial antioxidante e independente do extrato os alcaloides foram majoritários. Após seis semanas de tratamento com a infusão das folhas da douradinha, constatou-se efeito hipotensor, porém demonstrou-se insuficiente para obter a redução da pressão arterial sistêmica a níveis normais para ratos (PAM 100 mmHg). 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Conclui-se que a douradinha é rica em polifenóis com atividade antioxidante e a concentração utilizada da planta foi insuficiente para obter a redução da pressão arterial sistêmica a níveis normais possivelmente podendo atuar como hepatoprotetor.Recursos naturaisDouradinhaA DIVERSIDADE E USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM CAMPO GRANDE, MS, BRASIL, COMO RECURSO PARA TRATAMENTO HIPERTENSÃO RENOVASCULARinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALGlauce Sueline.pdfGlauce Sueline.pdfapplication/pdf1615892https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/31418/1/Glauce%20Sueline.pdf1d85f6cafca57d12f5e2cc0d1ff82c19MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/31418/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/314182021-03-29 09:15:26.396oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/31418Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2021-03-29T12:15:26falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2021-03-29T12:15:26Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
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