A importância do conhecimento do enfermeiro referente aos pacientes em posição de prona

• Autor(a) principal: PAVAN, Patricia Nagaoka
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52818
• topic: Lesão por pressão; Paciente acamado; Posição prona; Assistência de enfermagem

A técnica tem nome posição prona. Ela melhora a função dos pulmões dos pacientes com insuficiência respiratória. O procedimento foi recomendado, em março, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes com covid-19 em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e é utilizada, desde os anos 1970, com maior expansão a partir de meados da década de 1980. O objetivo desse trabalho foi geral é compreender o risco de lesão por pressão em pacientes hospitalizados quando são colocados em posição de prona para não causas lesões e futuros agravos, e os objetivos específicos são apontar a posição prona, discorrer como o enfermeiro pode atuar de maneira preventiva através da pronagem e descrever os cuidados de enfermagem junto aos pacientes pronados e com lesões por pressão. Trata-se de um estudo que foi realizado através da pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo. Para a realização da mesma foi efetuado um levantamento de publicações científicas relacionadas com a temática da pesquisa. Os critérios para inclusão dos artigos serão estabelecidos da seguinte maneira: ser artigo de pesquisa publicado em periódicos nacionais em língua portuguesa e internacionais em língua inglesa, indexados em bases de dados e ter sido publicado no período dos últimos 10 anos de 2012 a junho de 2022. Foram consultadas as bases de dados informatizadas: LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), o Portal SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), BDENF (Banco de dados de Enfermagem). Evidenciou-se que a utilização da posição prona ocorreu principalmente em Unidades de Terapia Intensiva, com duração mínima de 12 a 16 horas, a implementação de algumas intervenções é recomendada para os pacientes que desenvolvem a síndrome e estão em ventilação mecânica protetora (baixa pressão e volume respiratório), aumento da pressão de forma expiratória final conforme a fração inspirada de oxigênio, com isso são necessárias manobras de recrutamento alveolar, quando indicadas em consenso pela equipe multidisciplinar, nos casos de refratariedade, se induzir ao posicionamento em prona desses pacientes. O posicionamento dos pacientes com SDRA em decúbito ventral, ou seja, prona, que pode durar até 20 horas, está associado à redução da mortalidade pela melhora do aumento da oxigenação sanguínea, com melhora do nível hipoxêmico constatada através do exame de gasometria arterial, que é coletada, antes da prona e cerca de 2 horas após, somente assim pode-se optar pela continuidade da posição ou a reversão da mesma.