O enfermeiro na assistência ao paciente com sequelas pós COVID-19: ênfase em trombose venosa profunda

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Gabrielly Carla de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52713
• topic: Assistência de enfermagem; COVID-19; Trombose venosa profunda

O COVID-19 pode predispor ao tromboembolismo venoso e arterial devido à inflamação excessiva, hipóxia, imobilização e coagulação intravascular difusa. No entanto, relatórios sobre a incidência de complicações trombóticas não estão disponíveis. O conhecimento preciso da incidência de complicações trombóticas em pacientes com COVID-19, é importante para a tomada de decisão em relação à intensidade da tromboprofilaxia, especialmente em pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) que apresentam maior risco trombótico. A TEV é mais difícil de reconhecer em pacientes intubados com um limiar mais alto, para realizar exames de diagnóstico por imagem devido ao isolamento estrito. Diante dessa abordagem o problema de estudo definiu-se em quais os cuidados de enfermagem aos pacientes recuperados da Covid-19, porém sequelados com TVP em ambiente hospitalar? Objetivo geral foi conhecer os sintomas persistentes em pacientes recuperados de COVID-19, a síndrome pós-COVID19 diagnosticados com TVP. Metodologia realizou-se revisão bibliográfica descritiva, e foram analisados artigos publicados em revistas científicas, utilizando as bases de dados da BVS, Lilacs e SciELO, foram consideradas publicações que atenderam a temática do estudo, publicadas na íntegra, com textos completos disponíveis, sendo artigos científicos ou teses, nos idiomas Português e Inglês, publicadas entre 2019 e 2021. Considerações finais: Atualmente, não existe literatura sobre o mecanismo patogenético da trombose venosa profunda em pacientes com COVID-19. Foi encontrada uma relação entre trombose venosa profunda e síndrome do desconforto respiratório agudo no influenza A H1N1, para o qual foi hipotetizada uma adesão leucocitária aumentada às paredes das veias devido à produção de moléculas inflamatórias, e a anticoagulação empírica foi proposta em todos os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo grave. Portanto, ainda não há dados disponíveis sobre o prognóstico de pacientes que desenvolvem trombose venosa profunda durante uma infecção por COVID-19, e pesquisas adicionais devem investigar como as duas condições interagem entre si e se afetam a chance de recuperação. E a trombose venosa profunda pode ser considerada uma complicação frequente e potencialmente letal da COVID-19. Merece maior atenção estabelecer a incidência, a taxa de mortalidade e a oportunidade de um programa de triagem e terapia profilática nesses pacientes.