Técnicas fisioterapêuticas utilizadas na reabilitação pós lesão medular

• Autor(a) principal: SANCHES, Raquel Pazim
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56746
• topic: Saúde; Fisioterapia; Reabilitação; Lesão medular

As lesões traumáticas ocorrem quando a medula espinhal é gravemente danificada por influências externas, como um acidente de carro, queda, lesão relacionada a esportes, lesão por arma de fogo (FAF) ou lesão por arma branca (FAB). As lesões não traumáticas são causadas por doenças agudas e crônicas, como tumores, infecções, acidentes vasculares, malformações, doenças degenerativas e compressivas. O presente trabalho possui como problema de pesquisa, quais os benefícios da fisioterapia após a cirurgia de lesão medular? Além disso, possui como objetivo geral citar as principais sequelas pós lesão medular; recuperação da qualidade de vida e o treinamento de marcha após alta hospitalar de uma cirurgia de lesão medular; apresentar as técnicas fisioterapêuticas mais utilizadas no processo de reabilitação nos pós cirurgia de lesão medular. O tipo de trabalho realizado consiste em uma revisão de literatura na qual foram realizadas consultas a livros, dissertações e artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados (livros, sites de banco de dados, etc.) como Google Acadêmico, Scielo, LILACS e revistas online. A lesão medular possui a capacidade de acarretar uma série de problemas ocorrendo comprometimento motor e sensorial à pessoa e também complicações de aspectos que são dependentes da medula espinhal afetada. Quando acontece situações que ocorrem lesões acima do primeiro segmento torácico ocorre problemas no tronco abrangendo os quatro membros, caracterizando a tetraplegia. Em caso de acometimento dos segmentos abaixo deste nível, o indivíduo apresentará um quadro de paraplegia, com acometimento do tronco e dos membros inferiores. Na reabilitação intensiva, após a transição da fase de choque espinhal para a fase crônica da lesão medular, o paciente recupera parcial ou totalmente o nível de consciência e começa a ficar clínica e hemodinamicamente estável. Diante das limitações físicas da lesão medular, a reabilitação neurológica torna-se parte integrante do processo de recuperação desses indivíduos. Os fisioterapeutas devem identificar os melhores recursos para o tratamento de pacientes com lesão medular com base nas necessidades individuais, a partir de uma avaliação fisioterapêutica criteriosa. Independentemente da técnica de exercício utilizada, a fisioterapia demonstrou ajudar a melhorar os aspectos físicos, mentais e sociais de um indivíduo, facilitando assim o processo de reintegração social.