Cicloturismo em Mato Grosso do Sul: A Capital dos Ipês, de Bicicleta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67184 |
Resumo: | O cicloturismo vai além de uma atividade física ou segmento turístico, é uma ferramenta transformadora de pessoas e de territórios. Na escala global, é capaz de desenvolver economicamente pequenos produtores e comerciantes em sua capacidade de capilarização da renda. Ao se posicionar como um instrumento de restauração ecológica na proposição de iniciativas e políticas públicas voltadas aos serviços ecossistêmicos, o cicloturismo permite, também, a preservação da cultura e dos costumes da população local com a promoção de um turismo sustentável baseado na experiência. Na escala individual, além das experiências memoráveis culturais e na natureza, proporciona saúde física e emocional e permite a quem pratica, (re)descobrir espaços em regiões que já visitou ou na própria cidade em que habita. O planejamento estratégico do cicloturismo é de grande relevância para que se atinja os benefícios citados e que se garanta a segurança do visitante, dos residentes e de quem esteja direta ou indiretamente trabalhando na sua interface. Apesar da aparente simplicidade de sua operação, suas múltiplas disciplinas associadas requerem um cuidado e atenção especial nos setores a serem articulados. A saber: turismo, mobilidade, meio ambiente, urbanismo, cultura, agricultura, desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, saúde, esporte, lazer, entre outros. Além disso, partes interessadas na academia, poder público, setor privado, sociedade civil e mídia devem ser compreendidas e mapeadas dentro e fora do território de atuação para uma ação assertiva junto às comunidades abraçadas pelo itinerário traçado e para a coordenação e a divulgação da região ou município como destino de cicloturismo. Antes da pandemia, o cenário nacional do cicloturismo era mais concentrado nas regiões Sul e Sudeste, com casos mais isolados nas regiões Centro Oeste, Nordeste e Norte. Felizmente, hoje o cicloturismo possui visibilidade à nível federal, com participação cada vez mais marcante do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério do Turismo, desde a consolidação da Rede Brasileira de Trilhas. O que anteriormente era mais visto por iniciativas pessoais ou por esforço de coletivos menores, destinos turísticos como um todo já começam a enxergar o cicloturismo como oportunidade para se posicionar frente a este contexto mundial do turismo de experiência. Por isso este documento é de suma importância não somente para o turismo sustentável em Mato Grosso do Sul, mas também outros destinos no bioma Pantanal e no bioma Cerrado. Ele é fruto de muita pesquisa e dedicação, que merecem ser reconhecidas e compreendidas como necessárias para orientar novas tomadas de decisão e recalcular ações em andamento sem o devido planejamento. Boa leitura e que saiam com a inspiração necessária para transformar os municípios do estado por meio da bicicleta! |
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