O uso do diagnóstico molecular para a identificação de infecções pelo vírus Influenza A: revisão de literatura

• Autor(a) principal: SILVA, Noemí Rocha dos Santos
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/38556
• topic: Influenza A; Diagnóstico molecular; Biologia molecular; Virologia; Vírus da gripe

O Influenzavirus é o agente causador da gripe, doença infectocontagiosa que atinge todos os países do mundo com ampla transmissibilidade em seus períodos de sazonalidade. Este vírus envelopado de RNA de fita simples é subdividido em seis gêneros, sendo o gênero Influenza A o que apresenta uma maior amplitude em relação à variabilidade gênica e o responsável pelas principais epidemias e pandemias de síndromes gripais. Para o diagnóstico do Influenza A são aplicadas técnicas de isolamento viral, testes sorológicos e imunológicos, e os métodos moleculares. A técnica de biologia molecular aplicada é o RT-PCR, considerada como o padrão-ouro para a detecção do vírus Influenza, identificação do subtipo A e suas estirpes. Isto posto, ergue-se o questionamento acerca da capacidade do diagnóstico molecular do vírus Influenza A de detectar ou prever as futuras mudanças genéticas no vírus ou uma nova estirpe mais patogênica. Este trabalho visa o estudo do influenzavirus A, as técnicas de diagnóstico viral e o método de diagnose molecular aplicado para a identificação de Influenza A. O método de pesquisa empregado consistiu em uma revisão bibliográfica, os critérios aplicados para a seleção foram materiais publicados nos últimos dez anos, escritos em português ou traduzidos e colhidos de plataformas de buscas e bancos de dados científicos. O método de diagnóstico molecular, RT-PCR em tempo real, é determinado como padrão por sua eficácia e eficiência na identificação de infecções por Influenza A, sendo também empregado para o acompanhamento epidemiológico. Não foi possível inferir a capacidade de detecção de futuras mutações gênicas ou formação de novas estirpes do Influenza A através do diagnóstico molecular, sendo necessário novos estudos para a obtenção de respostas ao questionamento levantado nesta pesquisa.