O racismo em interface à saúde da mulher

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MAFORTE, Denilsa Paz
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/45597
Resumo: Compreender o racismo estrutural e suas implicações remonta pensarmos nas questões de saúde da mulher, como este colabora para o sofrimento psíquico e interfere no processo de construção de identidade e subjetividade. A ineficiência dos programas do governo na garantia do atendimento integral da saúde mental da mulher permanece limitado pela falta de serviços especializados, até mesmo as instituições reproduzem o preconceito racial como meio de estabelecer e manter a ordem social. Utilizou-se da revisão bibliográfica de produções empíricas brasileiras que relacionam a vivência sistemática do racismo à saúde das mulheres pretas, em sua característica descritiva tem caráter fundamental neste estudo de natureza qualitativa. Os dados obtidos revelaram a disparidade na oferta e no acesso aos serviços de saúde pública para a mulher preta, bem como, esta, sofre com o fenômeno de dupla discriminação: gênero e raça. O Movimento Feminista Negro foi de suma importância para a criação das Políticas de Públicas em Atenção à Saúde da Mulher (PAISM e PNAISM). A Política Nacional de Saúde Integral à População Negra (PNSIPN) foi uma conquista extremamente importante para atenção à saúde da mulher preta, porém, ainda são necessárias estratégias para discutir e aprimorar as políticas públicas que atendem essa população. O racismo institucional se apresenta como limitador no acesso aos serviços, uma vez que, as mulheres pretas são vítimas de práticas desumanizadoras e são negligenciadas em todos os aspectos. No que tange à Psicologia, o atendimento psicológico deve incidir sobre o acolhimento das angústias e sofrimento psíquico da mulher preta, onde a escuta seja singular interligada á seu contexto histórico, social e cultural, para que as mulheres pretas possam reconstruir sua identidade e subjetividade.
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