As características do envelhecimento e o diagnóstico da depressão especificidades e dificuldades do diagnóstico de depressão em idosos

• Autor(a) principal: LEITE, Jéssica Cardoso
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46951
• topic: Depressão; Idosos; Envelhecimento; Diagnóstico

O tema da depressão é alvo de investigações há décadas. Sua etiologia abrange diferentes fatores, entre eles, genéticos, epigenéticos, alterações encefálicas estruturais e funcionais, mecanismos inflamatórios, respostas não adaptativas ao estresse. O transtorno tem impactos profundos na vida pessoal e profissional dos indivíduos, e tem se multiplicado com tamanha velocidade, que médicos e estudiosos já o veem como o mal do século XXI. Projeções dizem que a depressão será uma das patologias que mais afetará os indivíduos, proporcionalmente, ao longo do século XXI, o que ocasionará o consequente aumento da procura por profissionais qualificados para tratá-lo. Na presente monografia, nos debruçaremos sobre especificidades e as dificuldades do diagnóstico de depressão em idosos. Nesse âmbito, faz-se necessário claro esclarecer que o objetivo não é enfatizar a patologia, classificando o indivíduo ou enquadrando-o em uma doença, nem enfraquecer a despatologização, mas, sim, esclarecer, com base nos trabalhos consultados, que a “depressão” é uma doença grave que tem acometido mais e mais pessoas todos os dias, no Brasil e no mundo; que a população idosa, além de crescer em ritmo acelerado no Brasil e no mundo, é o grupo etário com a maior probabilidade de desenvolver transtornos depressivos. Nesse sentido, a relevância de se investir no diagnóstico é essencial para o tratamento e para a melhora da saúde geral do idoso, pois erros nesse processo podem acarretar prejuízos ainda maiores na vida do indivíduo.