Correlação entre o desenvolvimento da lesão no colo do útero por hpv e infecções recorrentes por cândida albicans

• Autor(a) principal: FARIA, Felipe Venancio
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47331
• topic: Cândida albicans; Human papilomavirus; Microbiota vaginal; Saúde da mulher

O sistema reprodutor feminino confere uma forma em que a vagina e o colo uterino são órgãos considerados complexos, pois concentra uma quantidade considerável de espécies bacterianas aeróbias e anaeróbias chamando-o esse complexo de microbiota natural vaginal. Existem diversos fatores que contribuem para a modificação da microbiota e fazem com que germes saprófitos se tornem patogênicos. Tratando-se de patologias ligadas a flora vaginal, a Candidíase vaginal, considerada a nível mundial, como umas das doenças responsáveis por infecção vaginal em mulheres sexualmente ativas, e o câncer de colo do útero é o sexto tipo de câncer que leva mulheres a óbito, em que cerca de 90% do crescimento de células malignas são devido a manifestação clínica do HPV. A infecção por cândida é bastante recorrente por quem possuem lesões intraepiteliais causadas por HPV, isso se dá devido ao fato de que as infecções recorrentes de candidíase ativa a forma latente do HPV, causando lesões, hiperemiação e aceleração do metabolismo celular da paciente. A cândida faz o organismo liberar histaminas que são vasodilatadores o que permite também a fragilização das células potencializando a entrada do vírus e sua reprodução, outros fatores também podem influenciar esses fatores de virulência como o aumento de Gardnerella vaginalis, infecção por Trichomonas vaginalis e a imunodepressão pelo vírus HIV. A educação sexual e a orientação é de extrema importância desde a higiene pessoal à uso de preservativos, auxiliando as mulheres a prestarem um pouco mais com sua saúde e assim obter uma duração maior da homeostasia vaginal