Técnicas cirúrgicas para correção de shunt desvio portossistêmico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROSA, Priscila
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/50260
Resumo: O desvio portossistêmico, ou shunt portossistêmico, trata-se de uma alteração na irrigação hepática, na qual o vaso anômalo conecta a veia porta à circulação sistêmica, desviando do fígado. Desse modo, há um acúmulo de toxinas que geram, dentre outros, problemas neurológicos, incapacitando o animal. O objetivo dessa pesquisa é explicar o shunt, a anatomia e fisiologia normal da região, compreender sua etiologia e incidência, e descrever os sinais clínicos, e explorar os métodos diagnósticos e as técnicas cirúrgicas para a correção da patologia, mostrando se o uso do anel constritor ameroide é a melhor escolha para o tratamento. A pesquisa é uma revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, realizada através das bases de dados “Google Acadêmico”, “Scielo” e “Pubmed”. Os sinais clínicos iniciam aos dois anos de idade e são, majoritariamente, decorrentes do acometimento do sistema neurológico. Os métodos diagnósticos incluem exame físico, radiografia contrastada, cintilografia porto-retal, ultrassonografia com doppler, laparotomia exploratória e portografia contrastada. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, sendo que o primeiro é recomendado apenas como suporte paliativo e estabilização do paciente como preparo para a cirurgia, já que essa é a única forma de corrigir o desvio permanentemente, com garantia de um bom prognóstico e qualidade de vida posterior. Dentre as diferentes técnicas disponíveis, estão listadas a ligadura parcial ou total do vaso com fio de seda, fita de celofane, embolização percutânea transvenosa com coil, e colocação de anel constritor ameroide, sendo este o mais utilizado para a correção dos desvios. É evidente a eficácia do anel constritor ameroide em comparação com as outras técnicas e dispositivos, mas ainda são necessários mais estudos para determinar se é a técnica mais segura e adequada para o tratamento do desvio portossistêmico.
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