Efeitos da fotobiomodulação na capacidade funcional, força e massa muscular em mulheres idosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, Claudiane Pedro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30474
Resumo: Objetivo: A programação de pesquisa da presente tese contempla dois estudos (agudo e crônico) que investigaram os efeitos da terapia de fotobiomodulação (FBM) com laser de baixa intensidade (LBI) à 808 nm em mulheres idosas. O primeiro estudo teve como objetivo investigar os efeitos agudos da FBM na capacidade funcional, força, e percepção subjetiva de esforço em mulheres idosas. O segundo estudo investigou os efeitos crônicos da FBM, associada a um programa de treinamento resistido, na força, massa muscular e equilíbrio postural em mulheres idosas. Métodos: No estudo 1 (agudo), dezessete idosas (idade: 72,6 ± 4,1 anos) fisicamente ativas participaram em um estudo crossover, na qual receberam de modo contrabalanceado a FBM ativa ou placebo sobre 8 pontos do músculo reto femoral em dois momentos distintos, separados por um período washout de 7 dias. Em cada momento, a FBM (ativa ou placebo) foi aplicada imediatamente antes dos seguintes testes motores: “short physical performance battery” (SPPB), contração isométrica voluntária máxima (CIVM), e número de repetições máximas. Os testes de CIVM e repetições máximas foram realizados em uma cadeira extensora comercial. Além disso, os níveis sanguíneos de lactato [Lac] e a percepção subjetiva de esforço (PSE) foram avaliados após o teste de repetições máximas. No estudo 2 (crônico), vinte e duas mulheres idosas (idade: 66,6 ± 5,2 anos) foram submetidas a um programa supervisionado de treinamento resistido (2x/semana) por um período de 10 semanas, envolvendo o exercício de cadeira extensora unilateral. Em um modo ‘controle contralateral’, os músculos reto femoral e vasto lateral de ambas as pernas de cada participante foram randomizadas para receber a FBM ativa ou placebo (3 pontos em cada músculo), imediatamente antes de cada sessão de treino. A força dinâmica máxima (uma repetição máxima [1RM]), a espessura do vasto lateral (massa muscular), e o equilíbrio postural unipodal foram avaliados nos momentos pré e pós-treinamento. Para ambos os estudos, todos os participantes foram previamente familiarizados com os procedimentos e testes físicos, a fim de evitar potencias efeitos de aprendizagem. Os dados foram submetidos a análise estatística apropriada. Resultados: No estudo 1, a terapia de FBM ativa não melhorou a capacidade funcional (desempenho na SPPB) (FBM ativa: 11,5 ± 0,7 vs. placebo: 11,4 ± 1,0; p = 0,51), CIVM (FBM ativa: 355,3 ± 85,4 Nm vs. placebo: 355,1 ± 86,0 Nm; p = 0,98), número de repetições máximas (FBM ativa: 11,6 ± 2,2 vs. placebo: 11,2 ± 1,9; p = 0,30), [Lac] (FBM ativa: 3,0 ± 2,0 mmol/L vs. placebo: 3,2 ± 1,7 mmol/L; p = 0,77) e PSE (FBM ativa: 8,2 ± 1,3 vs. placebo: 8,4 ± 1,1; p = 0,51), comparada a FBM placebo. No estudo 2, a análise de significância estatística (valor de p) revelou similar melhoria (tempo p = 0,003, tratamento x tempo p = 0,994) para hipertrofia (espessura do vasto lateral), força de 1RM e equilíbrio postural entre as condições de FBM ativa e placebo, após o programa de treinamento resistido. No entanto, a análise de intrerpretação clínica revelou um pequeno efeito clínico a favor da FBM ativa (effect size = 0,58) comparada a FBM placebo (effect size = 0,38) para hipertrofia, sem qualquer efeito clínico para a força de 1RM e variáveis de equilíbrio postural. Conclusão: A FBM aguda não melhora a capacidade funcional, força, resistência e percepção de esforço, mas associada a um programa de treinamento resistido a longo prazo pode potencializar a resposta hipertrófica em mulheres idosas. Isto indica que a FBM à laser pode ser usada como uma estratégia complementar ao treinamento resistido para manutenção e reabilitação da massa muscular em indivíduos idosos.
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Em cada momento, a FBM (ativa ou placebo) foi aplicada imediatamente antes dos seguintes testes motores: “short physical performance battery” (SPPB), contração isométrica voluntária máxima (CIVM), e número de repetições máximas. Os testes de CIVM e repetições máximas foram realizados em uma cadeira extensora comercial. Além disso, os níveis sanguíneos de lactato [Lac] e a percepção subjetiva de esforço (PSE) foram avaliados após o teste de repetições máximas. No estudo 2 (crônico), vinte e duas mulheres idosas (idade: 66,6 ± 5,2 anos) foram submetidas a um programa supervisionado de treinamento resistido (2x/semana) por um período de 10 semanas, envolvendo o exercício de cadeira extensora unilateral. Em um modo ‘controle contralateral’, os músculos reto femoral e vasto lateral de ambas as pernas de cada participante foram randomizadas para receber a FBM ativa ou placebo (3 pontos em cada músculo), imediatamente antes de cada sessão de treino. 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