O sujeito do crack - Clark Kent e a kryptonita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47803 |
Resumo: | A pesquisa, a que se refere este artigo, se fez fundada no desejo de investigar a função que a droga ocupa na vida de um sujeito, partindo de uma análise dos significantes utilizados para nomear o objeto. Partindo-se do pressuposto de que o significante que recobre o objeto, que nomeia a droga, na particularidade semântica de cada subjetividade, provém de uma construção linguística que vem representá-lo justamente com elementos que, inscritos no eixo paradigmático, metafórico, pode dizer de seu lugar e função no inconsciente, uma pesquisa psicanalítica sobre a linguagem própria ao toxicômano, referente ao seu dizer sobre a droga, se justificou como um projeto que pode trazer alguma luz sobre esta patologia. Concluiu-se que o sujeito que usa o Crack é um sujeito que se vê encerrado em um momento da constituição subjetiva que não conseguiu atravessar devido a forma com que as inscrições estruturais foram feitas. A atitude terapêutica deve procurar base em uma proposta onde a droga deixe de tomar seu preço e seu gozo reforçado a partir da interdição, do caráter transgressor e mortal que acompanha o objeto. |
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