A utilização da fitoterapia no alívio dos sintomas da menopausa

• Autor(a) principal: SOUZA, Cristiane de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37498
• topic: Menopausa; Terapia hormonal; Terapias alternativas; Fitoterapia

A menopausa é considerada o término do período reprodutivo da mulher. Graças a redução da mortalidade e aumento da expectativa de vida, cada vez mais mulheres entre 45 e 60 anos, alcançam esta fase que pode estar associada a sintomas como ondas de calor, sudorese e alterações do humor, cognição e libido. Para o controle desta sintomatologia e melhora na qualidade de vida da mulher estão disponíveis tratamentos médicos sendo o tratamento mais extensamente documentado e utilizado pelas mulheres nessa fase, a Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Contudo, devido ao seu efeito negativo relacionado ao aumento na incidência de problemas no sistema cardiovascular e de câncer de mama, há uma grande procura por terapias alternativas no tratamento dos sintomas característicos, onde se incluem a homeopatia, prática de atividade física, ioga, acupuntura e a fitoterapia sendo a fitoterapia uma prática de grande aceitação popular. Entretanto, embora seja do conhecimento da sociedade o uso de fitoterápicos no alívio dos sintomas da menopausa, ainda há escassez de pesquisas nessa área evidenciada pelo baixo número atualmente investigado de plantas medicinais direcionadas ao alívio desses sintomas. O objetivo deste trabalho foi abordar os principais fitoterápicos relatados que são utilizados no tratamento da menopausa. Para tanto, foram realizadas buscas de produção literária como dissertações, teses e artigos científicos publicados nos últimos 15 anos, através de pesquisa nas seguintes bases de dados: LILACS, SciELO e MEDLINE/PubMed. Observou-se que O uso de plantas medicinais como Glycine Max L. e a Cimicífuga racemosa L., são comumente utilizadas por mulheres nessa fase para reposição dos fitoestrogênios, o que demonstra a relevância das práticas alternativas e apresentando-se como uma alternativa vantajosa do ponto de vista socioeconômico no alívio dos sintomas e melhora na qualidade de vida de mulheres menopausadas.