Impactos do tabagismo na saúde oral e relação com o câncer de boca

• Autor(a) principal: BEZERRA, Paulo César Lessa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/57670
• topic: Tabagismo; Saúde; Oral; Câncer; Cessação

O tabagismo é uma doença caracterizada pelo uso de substâncias contendo tabaco. Esse hábito leva a problemas pulmonares e cardiovasculares, e também se apresenta como aspecto determinante na progressão câncer oral. Objetivo: o presente estudo propõe discutir como o tabagismo influencia na progressão de doenças orais e câncer bucal. Esse trabalho pretende abordar mudanças sistêmicas e orais do usuário de tabaco, descrever a progressão do câncer oral e as influencias desse hábito no desenvolvimento da doença e apresentar particularidades do tratamento e reabilitação de pacientes tabagistas. Metodologia: se trata de uma revisão bibliográfica onde foram pesquisados artigos nas bases de dados PubMed, SciElo e Google Acadêmico, usando os descritores “tobacco”, “smoking”, “nicotine”, “health”, “oral”, “cancer” e “cessation”. Revisão de literatura: O paciente tabagista está vulnerável a mudanças sistêmicas que podem levar ao desenvolvimento de doenças crônicas. Na cavidade oral é responsável por afetar negativamente os tecidos periodontais, salivação, imunidade e cicatrização. O câncer oral diz respeito a neoplasia maligna das células desse meio onde o tabagismo é considerado fator de risco independente para o seu surgimento e é potencializado quando associado com o consumo de álcool. Para pacientes tabagistas é indispensável pensar na cessação para a melhora do prognóstico do tratamento do câncer oral. Considerações finais: As influencias do tabagismo na progressão de doenças orais como câncer é bem conhecido no meio científico. Desse modo, é importante a discussão dessa condição principalmente no meio da odontologia, visto que o dentista possui maior contato com pacientes desse perfil, como também com o sítio da doença, mostrando assim, maior possibilidade de identifica-la em estágios precoces.