Cistite pseudomembranosa: Uma revisão literária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56003 |
Resumo: | Os gatos ao longo dos anos vêm se popularizando nos lares mundiais, diante este fato é de suma importância estudar patologias que dizem respeito a este animal singular. A cistite pseudomembranosa é extremamente rara, ocorrendo apenas em gatos machos, sendo esse o modelo animal da afecção em humanos, cuja etiologia ronda apenas em torno de hipóteses desde 1905 quando foi relatada pela primeira vez em mulheres. Esta é uma cistite com carácter de cronicidade que promove a necrose da mucosa intraluminal, bem como uma hemorragia intensa da parede e têm aspecto caseoso com natureza ainda desconhecida dentro do meio acadêmico. Os sinais clínicos são inespecíficos, como em toda DTUIF, os relatos contam que os felinos chegam para atendimento com queixa clínica de polaciúria, hematúria, disúria, estranguria, anuria e dor a palpação abdominal tornando estas patologias um desafio diagnóstico. O exame complementar usado para diagnosticar a cistite pseudomembranosa é o exame ultrassonográfico, onde são visualizados feixes da mucosa danificada no interior do órgão musculoso de forma a dividir seu lúmen, análise da urina e histopatológico também são de suma importância. Há resolução tanto clínica, quanto cirúrgica e tal escolha depende de fatores como estresse, manejo alimentar, presença de comorbidades associadas, evolução do quadro, resposta ao tratamento proposto e contexto socioeconômico em que o clínico responsável está inserido, uma vez que recursos diagnósticos chaves para resolução não são realidade em muitos cenários do mundo, especialmente tratando-se de países subdesenvolvidos como o Brasil. A afecção é motivo de preocupação, pois tais lesões não progridem sem o tratamento adequado e os desequilíbrios eletrolíticos no organismo animal promovem arritmias que culminam no óbito deste. |
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Os sinais clínicos são inespecíficos, como em toda DTUIF, os relatos contam que os felinos chegam para atendimento com queixa clínica de polaciúria, hematúria, disúria, estranguria, anuria e dor a palpação abdominal tornando estas patologias um desafio diagnóstico. O exame complementar usado para diagnosticar a cistite pseudomembranosa é o exame ultrassonográfico, onde são visualizados feixes da mucosa danificada no interior do órgão musculoso de forma a dividir seu lúmen, análise da urina e histopatológico também são de suma importância. Há resolução tanto clínica, quanto cirúrgica e tal escolha depende de fatores como estresse, manejo alimentar, presença de comorbidades associadas, evolução do quadro, resposta ao tratamento proposto e contexto socioeconômico em que o clínico responsável está inserido, uma vez que recursos diagnósticos chaves para resolução não são realidade em muitos cenários do mundo, especialmente tratando-se de países subdesenvolvidos como o Brasil. 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