Relacionamento abusivo: violação contra a sanidade mental das mulheres

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Daiane Mergen de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42409
• topic: Violência Psicológica; Psicologia; Relacionamento abusivo; Teoria cognitiva comportamental

Fala-se em violência contra a mulher constantemente, geralmente associada a violências físicas, ou seja, aquelas que deixam marcas evidentes. O problema começa quando a violência em questão não deixa marca como a violência psicológica. Mulheres vítimas desse tipo de violência tem pré-disposição a desenvolverem doenças mentais como ansiedade e depressão. Estudos mostram que esse tipo de relacionamento traz consequências de curto a longo prazo pra vidas dessas. O número de vítimas que buscam por ajuda é relativamente baixo devido a diversos fatores. Muitas vezes a vítima chega a duvidar de si mesma e de seus sentimentos, reavaliando se de fato isso é uma violência. Para entender esse processo de permanência em um relacionamento abusivo bem como isso pode virar um processo de adoecimento foi realizado o presente estudo aplicando a metodologia de revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, que objetiva entender as possíveis causas de se ter um relacionamento assim e especialmente em como a terapia cognitiva comportamental pode auxiliar nesses casos. Diante dos artigos analisados observou se que esse tipo de violência se caracteriza pelo desprezo, depreciação, discriminação, humilhação, penalidades e falta de respeito. Faz com que a vítima realmente acredite na sua imponência seja por medo ou pelas agressões continua. Dentro desse contexto, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), postulada por Aaron Beck nos anos 60, busca modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, que geralmente são produzidos diante dessas violações constates. A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) se mostrou eficaz, não apenas na redução do sofrimento, mas por auxiliar o paciente na sua autoregulação, através de técnicas que auxiliam o mesmo a lidar melhor com suas dificuldades gerando consequentemente autonomia e uma melhor condição de vida.