Dependência química: abstinência ou redução de dano

• Autor(a) principal: MALTA, Sheila Cristrina Machado
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61528
• topic: Abstinência; Drogas; Psicologia; Redução de danos; Saúde pública

A dependência química é um problema crônico, que requer atenção nas políticas de saúde pública, por ser uma doença multifatorial que traz diversos prejuízos ao indivíduo, como por exemplo, a deterioração das relações familiares e sociais, bem como questões de ordem pública, como crime e acidentes. Embora a abstinência seja o ideal do tratamento para a manutenção de vida saudável do usuário, há outra linha de tratamento – que teve parte de suas inciativas banidas do sistema de políticas públicas brasileiras – que é chamada de política de redução de danos, que consiste em fornecer ao dependente, o direito de escolha, sobre a administração da própria vida. Assim, são utilizadas ferramentas para promover a autoestima e ao mesmo tempo responsabilizá-lo por suas decisões e, se possível, chegar à abstinência. O profissional de psicologia, no atendimento dessa demanda, deve superar a visão individualista do sujeito, em busca da análise e compreensão das relações sociais que permeiam o contexto experimentado e promovendo o respeito e o uso produtivo das políticas sociais. Para atuar no cenário de uso e abuso de álcool e drogas, a Terapia Cognitivo-Comportamental se mostra eficaz e dispõe de diversas estratégias, tais como manejo da depressão e ansiedade, treino de habilidades sociais, técnicas de autocontrole, entre outras, todas beneficias por sólida relação terapêutica e monitoramento das atividades. Utilizar as ferramentas disponíveis para o tratamento, requer do profissional, empatia e consideração sobre a subjetividade do sujeito, visando sempre o melhor direcionamento conforme o caso.