Pitiose equina

• Autor(a) principal: MATA, Deborá Kemelly Xavier da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/52151
• topic: Equinos; Pythium insidiosum

O objetivo desta revisão de literatura foi buscar responder às seguintes questões sobre a pitiose equina: as principais características desta doença, os aspectos epidemiológicos, métodos de diagnóstico, tratamento desta enfermidade e possíveis impactos. Para isto, a pesquisa teve como base artigos científicos, no Google acadêmico, Scielo, Pubvet, Capes, arquivos e livros da biblioteca da universidade, tendo como descritores (Equinos; Pythium insidiosum; Doenças granulomatosas; Patologia), no período de 1990 a novembro de 2022. A pitiose é uma doença causada pelo Pythium insidiosum, é apresentada como uma infecção natural e ocorre em regiões tropicais e subtropicais, acomete principalmente os equinos, com manifestações típicas, incluindo tecido de granulação, secreção sanguinolenta, fístulas, prurido e saída de kunkers. É uma patogenia agravante pois gera impacto econômico negativo para a atividade, uma vez que os animais acometidos se não tratados precocemente podem vir a óbito. O patógeno possui ciclo biológico que inicia com a colonização de plantas aquáticas onde o zoósporo livre, apresenta quimiotaxia como geolocalização ao pelo dos equinos. A infecção ocorre por meio de contato com ferimentos, onde o Pythium insidiosum, fixa-se e reproduz, e a região infectada apresenta prurido, edema, dor, apatia, inapetência, emagrecimento progressivo, hipoproteinemia e piodermites secundárias podendo leva o animal a morte. Apesar de não haver tratamento específico com eficácia absoluta, há terapias que podem ser eficientes, principalmente quando instituídas de forma precoce.