Racismo institucional aplicado a saúde da mulher negra

• Autor(a) principal: PINHEIRO, Nerci Maria
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42324
• topic: Psicologia da saúde; Discriminação racial; Saúde da mulher negra; Deficiência no atendimento na saúde

O tema deste trabalho refere-se ao racismo institucional, sendo circunscrito no campo de saúde pública e na área de psicologia da saúde. O atual panorama de saúde pública no Brasil se dá a partir de fatos históricos envolvidos no processo do atendimento dos indivíduos em geral, e se mostra em casos evidenciados de assistência deficiente à população negra, que acaba por influenciar o funcionamento no atendimento destes cidadãos de forma igualitária. O presente artigo fará questionamentos que buscam justificadas sobre o atendimento discriminatório as mulheres negras no sistema de saúde. É preciso ressaltar que apesar das muitas conquistas legais, a população negra e principalmente as mulheres vêm lutando por políticas de saúde que considerem suas especificidades e carências. O objetivo geral deste trabalho está focado em compreender criticamente o racismo institucional praticado contra a mulher negra nas Instituições de Saúde Pública no Brasil e tendo como objetivos específicos a análise das demandas e deficiências, bem como a importância do psicólogo neste contexto. É com base nesse norteamento, que a metodologia adotada foi qualitativa quanto à forma de abordagem do problema; bibliográfica e descritiva na inclusão de dados e caracterização dos tópicos avaliados, além do apontamento dos problemas e questões verificados. O crescente aumento de mortalidade por causas de erros ou violência obstétrica é uma realizada e se faz generalizada nos serviços de saúde no Brasil atingindo uma grande proporção de mulheres negras e pardas. Esses dados ainda confirmam a existência da alta proporção de mortes por falta de atendimento digno e por devido ao quadro de subnotificações não demostram a proporção fidedigna de mortes por ano, por isso há a uma grande necessidade de reforçar e se fazer cumprir as políticas dirigidas a negros e pardos em relação a assistência nos serviços de saúde. Para corroborar este paradigma e tais aspectos e necessário estar focado em compreender criticamente o racismo institucional praticado contra a mulher negra nas Instituições de Saúde Pública no Brasil e que perfazem um caminho que buscam romper as mínimas exigências de distinção e assegurem o crescimento de leis compatíveis aos valores humanos de igualdade. Sendo assim, foi possível verificar como a interferência da psicologia analítica no estudo da relação entre os indivíduos e o trabalho, não é simplesmente uma metodologia de formulação aleatória de elaboração, mas sim um paradigma definido sobre a relação entre a organização e o ambiente e suas possibilidades de adaptação com a finalidade de alcançar os objetivos pretendidos.