Síndrome do respirador bucal na infância: revisão da literatura

• Autor(a) principal: CASTRO, Rafaela Figueredo Pontes
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/40600
• topic: Respirador; Amamentação; Oral; Infância

No atual paradigma da sociedade é notório a crescente quantidade de casos em relação a respiração oral na infância, assim, torna-se necessário o estudo em relação as principais causas, consequências e eliminação desse problema através de um tratamento por uma equipe multiprofissional eficaz. Com o intuito de levantar e apresentar informações importantes à cerca desse tema, o presente trabalho consiste em uma revisão de literatura com pesquisas oriundas das plataformas PubMed, Scielo e Google Scholar, em um intervalo de 15 anos, compreendido entre os anos de 2005 a 2020. De acordo com estudos realizados, pôde-se observar que a amamentação natural realizada pela mãe durante os primeiros 24 meses de vida é algo essencial para o bom desenvolvimento da estrutura craniofacial do bebê, além de diversos outros fatores ao longo do crescimento, podendo implicar alterações até mesmo no emocional da criança, como ansiedade e depressão, devido a retirada abrupta da amamentação através do peito. Torna-se importante ressaltar que a utilização de mamadeiras e chupetas devem ser evitadas para não gerar consequências agravantes no desenvolvimento da respiração oral, onde muitas vezes os pais utilizam desses objetos para suprir a falta de tempo devido as ocupações diárias, que acaba influenciando diretamente no desenvolvimento do respirador oral. Com isso, quando a síndrome encontra-se instaurada, fica evidenciado as características físicas da criança que possui o problema, podendo ser citado o rosto alongado e lábios entreabertos. Diante disso, faz-se necessário o tratamento através de uma equipe multiprofissional composta por dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e médicos para solucionar o problema.