O impacto da pandemia por COVID-19 no transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH)

• Autor(a) principal: FREITAS, Rosana Albuquerque
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/55431
• topic: Pandemia por COVID-19; Transplante de células-tronco hematopoéticas; Medula óssea

Esse trabalho tem o objetivo de identificar o impacto que a pandemia por COVID-19 ocasionou nos Transplantes de Células-Tronco Hematopoéticas (TCTH). O Transplante de Células Progenitoras Hematológicas (TCPH) é uma alternativa de tratamento com forte potencial curativo em várias enfermidades hematológicas malignas e não malignas. Tem chance da fonte celular do TCPH ser o próprio paciente (transplante autólogo), um parente (transplante alogênico aparentado) ou um doador sem parentesco, O TCPH é um processo de elevada complexidade e sua concretização solicita um aparato de estrutura laboratorial, pré-hospitalar, hospitalar e da equipe multidisciplinar. Para esse procedimento, o paciente é conduzido a sessões de quimioterapia e/ou radioterapia (condicionamento) com o intuito de abolir células malignas e oferecer ambiente favorável à enxertia de células progenitoras e imunossupressão apropriada para que exista hematopoese do enxerto evitando a rejeição do transplante. Assim, o paciente conduzido ao TCPH precisa de monitoramento especializado contínuo e faz uso de vários recursos oferecidos pelo centro transplantador, especialmente em razão de continuar imunossuprimido por períodos longos, com risco de infecções oportunistas. Em virtude disso, a pandemia pela COVID-19 trouxe vários desafios para o serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO). A metodologia foi de uma revisão de literatura, no qual foram usadas as terminologias dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS) da Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados Bireme e SciELO. Conclui-se que cabe ao enfermeiro o desafio de fazer um planejamento para a assistência de enfermagem para prevenir a disseminação da COVID-19 em pacientes com elevado risco e implementar ações baseadas nas evidências disponíveis, sendo atualizadas de tempos em tempos.