Intervenção psicossocial em instituição de longa permanência para idosos

• Autor(a) principal: SANTOS, Angélica Dias
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47534
• topic: Envelhecimento; Instituição de longa permanência para idosos; Psicologia social

O objetivo geral consistiu em promover, a partir de articulação teórico-prática, assistência ao idoso institucionalizado sob o olhar da Psicologia Social e do Desenvolvimento. Os objetivos específicos foram: identificar e analisar as necessidades do campo de trabalho com idosos em Instituição de Longa Permanência (ILPI); conhecer e acompanhar o trabalho da equipe da instituição no cuidado e assistência ao idoso; elaborar e acompanhar oficinas de interação entre os idosos e entre a equipe da instituição; Trabalhar a autonomia e interação entre os idosos. Métodos: A metodologia adotada para a execução da intervenção compreendeu a realização de: Estudos de casos; Entrevistas Individuais; Participação em reuniões de equipe; Planejamento mensal de atividades; Acompanhamento e organização de oficinas com objetivo de destacar os aspectos positivos do envelhecimento. As oficinas foram realizadas duas vezes na semana no período de seis meses e contou com a participação de quatro alunos finalistas do curso de psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Resultados: Foi possível observar a evolução da equipe no sentido de compreender a velhice como uma fase em que ainda pode haver ganhos, bem como a importância das atividades voltadas para o bem-estar e qualidade de vida do idoso institucionalizado. Conclusão: Algumas características da institucionalização são o tratamento infantilizado em relação ao idoso que culmina na anulação de sua identidade, disciplina e organização e falta de controle sobre os próprios objetos pessoais (ALCÂNTARA, 2004). Essas regras de convivência podem trazer consigo um ambiente monótono, onde tudo o que se faz é esperar pelo outro. No ambiente institucionalizado é premente a necessidade de vínculos sociais e afetivos e de autonomia. Sendo assim, torna-se interessante ressaltar a importância de se trabalhar o equilíbrio entre a dependência e autonomia considerando que as mudanças evolutivas como vulnerabilidade biológica e a proximidade da morte, marcam elementos fundamentais na vida do idoso partir das relações, da troca mútua, nos faz refletir em nossa implicação neste processo e na possibilidade de construir um ambiente de sociabilidade, inclusão, autonomia e bem-estar nas instituições de acolhimento para idosos.