04 - Estudo sobre as causas gestacionais e maternas relacionadas à nascidos vivos com baixo peso

• Autor(a) principal: LAZAROTO, Caroline Warpechowski
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: CORREA, Camila Froes, LIMA NETO, Albérico Rocha, NACHI, Isabela, MOTTA, Mariana Martins, ANDRADE, Amanda Balduino de, MARTINHO, Heliana Souza, MARTINS, Bianca Ruiz
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36760
• topic: Recém-Nascido de Baixo Peso; Peso ao Nascer; Serviços de Saúde da Criança; Fatores de Risco

Introdução: Considera-se baixo peso ao nascer (BPN) todo recém-nascido vivo com peso inferior a 2,5 kg. Diversos fatores estão associados a essa condição como: sociodemográficos maternos, gestacionais, relacionados ao parto e ao recém-nascido. Objetivo: Verificar os determinantes que oportunizam a ocorrência de BPN em filhos de mulheres atendidas em maternidades públicas do Estado de Mato Grosso. Método: Estudo de delineamento transversal, cuja fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e para o cálculo da significância estatística, utilizou-se o Teste qui-quadrado (p <0,05). Resultados: Foram avaliados 44.403 recém-nascidos, dentre os quais 3.314 apresentaram BPN. Os resultados demonstraram com relação às características maternas que 11.568 (26,05%) das mães são de regiões de agronegócio, 34.703 (79,17%) são de etnia branca, 9.130(20,83%) pertencem a outras etnias e 370 (0,83%) trabalham com agrotóxicos. Dentre outras variáveis avaliadas, 14.119 (31,96%) mães realizaram menos de 7 consultas no Pré-Natal, 16.053 (36,15%) são primíparas, 4.528 (10,20%) tiveram recém-nascidos prematuros, 14.000 (32,455) realizam cesárea em gestações prévias, 1.730 (3,90%) apresentaram RNs com malformações ou anomalias e 21.647 (48,77%) foram recém-nascidos do sexo masculino. Discussão: A partir desse estudo, novas pesquisas podem ser realizadas, ampliando a amostra de pacientes e realizando um acompanhamento longitudinal com os pacientes, a fim de subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança. Conclusão: O estudo evidenciou associação entre a etnia da mãe não ser branca, o número de consultas realizadas no Pré-Natal ser menor que 6, a primiparidade, a prematuridade, a mãe ter realizado cesárea em gestações anteriores, a presença de malformações/anomalias no RN e o sexo feminino do recém-nascido.