Farmacologia dos contraceptivos de emergência e seu uso por jovens no Brasil

• Autor(a) principal: OLANDA, Wellerson Junior Silva de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37522
• topic: Contraceptivos; Pílula do dia seguinte; Jovens

Realizou-se uma revisão de literatura, seguindo a seguinte problemática: A quais riscos estão expostas as jovens que fazem uso indiscriminado de contraceptivos de emergência? E com isso, buscando compreender as principais causas e riscos do uso dos contraceptivos de emergência pelas jovens. Além disso, estabelecer o conceito de contraceptivo de emergência, bem como é feito o uso deste método pelas jovens no Brasil; compreender os riscos que o uso indiscriminado deste método pode causar às jovens; e discutir as atribuições que o farmacêutico pode promover para orientar as jovens que utilizam este método de contracepção. E para responder o problema de pesquisa e os objetivos descritos anteriormente, este material foi elaborado utilizando pesquisa bibliográfica, no período de fevereiro a maio de 2021. Foi feito uma busca em artigos publicados durantes os últimos quatro anos. As fontes de livros e artigos citados foram utilizadas para identificar os conceitos da questão de pesquisa, através de sites de artigos como: Medline, Bvs, Scielo, Lilacs, Catálogo de teses, google scholar, utilizando palavras-chave como contraceptivo, anticoncepcional, contraceptivo de emergência e jovens. Dentro desse prisma, sabe-se que os motivos pelos quais as jovens engravidam são diversos, destacando-se a falta de informação, fatores sociais, falta de acesso a serviços específicos para atender essa faixa etária, o início cada vez mais precoce de experiências sexuais e a insegurança dos jovens em utilizar métodos contraceptivos. A interação medicamentosa entre o contraceptivo de emergência e outros fármacos foram recorrentes entre muitas pesquisas, sendo o mais presente os medicamentos: antibiótico Rifampicina, fungicidas (Griseofulvina), anticonvulsivantes (Barbiturícos, Difenil-hidantoína, Primidona e Carbamazepina) que interagem com os CE modificando os níveis plasmáticos regulares e diminuindo a eficácia contraceptiva. Destaca-se, também, os riscos como o da gravidez indesejada, aborto e doenças sexualmente transmissíveis, ocorrências que podem prejudicar o projeto de vida.