Educação como instrumento de ressocialização nos presídios brasileiros

• Autor(a) principal: ANTUNES, Samantha Bárbara Rodrigues
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67403
• topic: Educação nas prisões; Política Pública

A educação é reconhecida como uma ferramenta fundamental para a ressocialização de detentos nos presídios brasileiros. O acesso à educação formal e a programas de capacitação profissional dentro das unidades prisionais pode levar a melhorias significativas na vida dos presidiários, aumentando suas chances de integração bem-sucedida na sociedade após o cumprimento de suas penas. No Brasil, diversas iniciativas têm sido implementadas para promover a educação em presídios, como a oferta de ensino fundamental e médio, cursos profissionalizantes e até mesmo acesso ao ensino superior. Essas ações são amparadas por legislações que reconhecem a educação como direito do preso e como parte do processo de reabilitação. Estudos mostram que os programas educacionais em ambientes prisionais contribuem para a redução da reincidência, pois proporcionam habilidades que podem ser utilizadas em empregos legítimos após a liberação. A educação ajuda na melhoria do ambiente prisional, proporcionando uma rotina produtiva e estimulando o respeito mútuo entre os detentos e entre estes e os funcionários das prisões. Apesar de seu potencial, a implementação da educação como instrumento de ressocialização enfrenta desafios, como a falta de recursos, a resistência de parte dos próprios detentos e a necessidade de treinamento especializado para os educadores em contextos prisionais. A educação nas prisões é, portanto, uma política pública que requer investimento contínuo e atenção às especificidades desse ambiente para que possa cumprir seu papel na transformação de vidas e na construção de uma sociedade mais justa e segura