Toxoplasmose

• Autor(a) principal: SANTOS, Anderson Vinicius dos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61358
• topic: Toxoplasmose; Toxoplasma gondii; Etiologia da toxoplasmose; Sinais clínicos da toxoplasmose; Tratamento e prevenção da toxoplasmose

A Toxoplasmose é uma doença de grande importância na saúde pública, por se tratar de uma zoonose que atinge uma a cada três pessoas no Brasil, tendo os sinais clínicos manifestados em pessoas e animais imunossuprimidos. É uma infecção causada por um protozoário intracelular obrigatório, o toxoplasma gondii, atingindo várias espécies animais de sangue quente, incluindo o ser humano. Os felídeos são os hospedeiros definitivos do parasita, não manifestando os sinais clínicos, porém é neles que ocorre a fase intestinal. Ou seja, ocorre a multiplicação e eliminação dos oocistos nas fezes, que entrara em contato e será ingerida pelos hospedeiros intermediários, fazendo cistos teciduais, que serão fonte de infecção para os hospedeiros definitivos que se alimentarão da carne contendo os cistos teciduais, fechando o ciclo do parasita. Os fetos podem adquirir a toxoplasmose por via transplacentária ou através do leite. As manifestações clínicas da toxoplasmose são infecções respiratórias, neuromuscular, vômito, diarreia, dispneia e icterícia, mas estes sinais surgem mais nos hospedeiros imunossuprimidos, nos hospedeiros imunocompetentes os sinais clínicos são mais difíceis de se encontrar. Já nas gestantes ocorrera a má formação do feto, pode ocorrer parto prematuro e até o aborto. Na saúde pública é importante saber a respeito da toxoplasmose para evitar surtos da doença e passar informações corretas para a população de como se prevenir. Por ser popularmente conhecida como a doença do gato criou-se o mito de que principalmente gestantes não devem ter o animal em casa, pois a doença está associada ao felino. Porém para evitar a doença não se deve ingerir os oocistos presentes nas fezes, sendo assim a prevenção está relacionada a bons hábitos de higiene.