Câncer do colo do útero: o papel do enfermeiro na atenção primária à saúde

• Autor(a) principal: SOARES, Fernanda Graziele de Carvalho Dantas
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63379
• topic: Câncer; Câncer do colo o útero; Enfermeiro

Objetivou-se com essa pesquisa compreender o papel do enfermeiro na promoção e prevenção do câncer do colo do útero de usuárias da Atenção Primária à Saúde. Tratou-se de uma revisão bibliográfica, em diferentes bases de dados como na Biblioteca Virtual em Saúde entre os anos de 2016 a 2022. Após a seleção e leitura dos artigos selecionados, elencou-se três categorias: Câncer do colo do útero no Brasil; O papel do enfermeiro na atenção primária à saúde na promoção e prevenção do câncer do colo do útero; e Principais estratégias de promoção e tratamento câncer do colo do útero na atenção primária à saúde. Assim, tem-se que as altas taxas de prevalência e letalidade do câncer do colo do útero se tornaram um problema de saúde pública no Brasil, e seu controle depende de ações preventivas sendo que o principal método e rastreamento desse tipo de câncer é o exame citopatológico. Nesse contexto o enfermeiro assume papel primordial no contexto da atenção primária em saúde e é na consulta ginecológica que se tem um espaço amplo de produção de cuidado integral à saúde da mulher. A integralidade significa dar ênfase na potencialidade de organização da rede de atenção à saúde das mulheres de forma a fortalecer os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Destaca-se que a consulta de enfermagem como ferramenta essencial de abordagem e conhecimento da população-alvo, que oportuniza a realização da educação em saúde em relação aos fatores de risco, bem como a prestação de informações sobre o exame preventivo, a fim de promover a adesão das usuárias, e erradicar possíveis dúvidas e equívocos acerca de sua realização. Depreende-se que um indivíduo com consciência crítica se reconhece no mundo e o transforma conscientemente, por meio de uma educação dialógica, com relações horizontais estabelecidas. Diante desse contexto, considera se que os profissionais de saúde, devem empregar estratégias efetivas e coerentes, por meio do estabelecimento de vínculo de confiança que se sobreponha ao medo, vergonha, dificuldades de acesso, tranquilizando a mulher para que possa expor seus problemas e estilo de vida. Por fim, estimular a usuária para que adquira hábitos de vida saudável, prática do autocuidado responsável.