Lesão intraepitelial escamosa: importância dos biomarcadores no rastreamento e detecção do câncer de colo de útero

• Autor(a) principal: NUNES, João Matheus Pereira Falcão
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44937
• topic: Câncer de colo uterino; HPV; Lesão intraepitelial; Biomarcadores; Papanicolau

Introdução: O câncer de colo de útero (CCU) é uma patologia de extrema importância para a Saúde Pública, e não tão acolhida, pois, as falhas nos programas de rastreamento fazem com que o índice de mortalidade seja grande, a principal causa da patologia é a infecção por HPV (papilomavírus humano) que ocasiona mutações inicialmente nas células basais da endocérvice, desencadeando posteriormente lesões intraepiteliais. Os biomarcadores desempenham o papel de classificação de células tumorais da endocérvice, seja no tamanho, quantidade ou fisiopatologia. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, tendo como base de dados Scielo, PubMed e livros entre os anos de 2001 a 2020, sendo selecionados o que apresentavam os seguintes critérios de inclusão: estudos que abordam as lesões intraepiteliais e eficácia dos biomarcadores no auxílio do rastreio e diagnóstico do Câncer de Colo Uterino. Resultados: As Lesões Intraepiteliais Escamosas de Alto Grau, do inglês high-grade intraepithelial lesion (HSIL), são lesões avançadas da endocérvice uterina, com alterações morfológicas acentuadas em suas células, sendo grande indicador para CCU se atingirem o que anteriormente era caracterizado como Neoplasia Intraepitelial Cervical grau III. Dentre as medidas preventivas, a utilização de Biomarcadores tumorais tem sido de extrema importância nos métodos genéticos e moleculares para rastreio e prevenção de fases brandas e agudas do CCU. São mecanismos que analisam genes e proteínas que atuam na oncogênese, que caracteriza-se pelo desenvolvimento de células alteradas, com fator oncótico elevado, podendo auxiliar juntamente com o exame citopatológico para diagnóstico precoce de neoplasias endocervicais. Conclusões: Diversos estudos apresentam a eficácia na utilização dos biomarcadores no rastreio e auxílio no diagnóstico do Câncer de Colo Uterino, porém, novos estudos estão sendo desenvolvidos para aprimorar as técnicas moleculares e ampliar a especificidade, tendo maior eficácia e probabilidade de diagnóstico preciso para pacientes em diversos níveis de Lesão Intraepitelial.