06 - Fatores gestacionais e ambientais relacionados à ocorrência de malformações congênitas em região de Intensa atividade do agronegócio

• Autor(a) principal: FERNANDES, Erika Fernanda Pinho
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: CAVALCANTE, Mariana Santin, ASSAMI, Milla Theresa de Campos, DAUFFENBACH, Vitória Cândido, SILVA, Ageo Mário Cândido da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36763
• topic: Anormalidades Congênitas; Defensivos Agrícolas; Fatores de Risco; Saúde Materno-Infantil

As malformações congênitas (MC) apresentam relevância crescente devido ao seu alto índice de morbidade e por serem uma das principais causas de mortalidade infantil. Objetivo: Analisar a relação entre variáveis maternas e gestacionais com malformações em nascidos vivos no estado de Mato Grosso, através da análise das Declarações de Nascidos Vivos. Estudo transversal, analítico, a partir de dados disponibilizados no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), no período de 2015 a 2019, e excluídos os que possuíam dados ausentes para algumas das variáveis. Foram notificados 1852 nascidos com malformações e ao realizar a análise bivariada, foi visto maior ocorrência de anomalias em filhos de gestantes na faixa etária de risco gestacional (RR=1,38; IC95% 1,23–1,54); entre os nascidos de mães solteiras/separadas/viúvas (RR=1,40; IC95% 1,28–1,53) e que já tiveram filhos mortos em outras gestações (RR=1,12; IC95% 1,00–1,25). Quanto aos fatores relacionados a criança, associaram-se os nascidos com prematuridade (RR=2,72; IC95% 2,46–3,01) e que foram filhos gemelares (RR=1,47; IC95% 1,10–1,95). Crianças nascidas nas regiões de agronegócio também se associaram positivamente com maior ocorrência de malformação (RR= 2,23, IC95%= 2,04 - 2,44), enquanto as regiões de baixo IDH, foram consideradas fator de proteção para ocorrência destas anomalias (RR= 0,66, IC95%= 0,59 – 0,73). Mães que residiam em regiões de agronegócio tiveram maior ocorrência de malformações congênitas em relação às demais.