Leishmaniose visceral canina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47692 |
Resumo: | A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença de ampla disseminação global, classificada como uma doença tropical muitas vezes negligenciada e de considerável impacto na saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi contextualizar os principais fatores biológicos e ambientais que influenciam na expansão da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. Os objetivos específicos foram caracterizar as principais características do agente etiológico e epidemiologia no Brasil, descrever a patogenia e sinais clínicos, e por fim, discorrer os atuais processos diagnósticos e terapêuticos da patologia, assim como a profilaxia. Este estudo consistiu em uma revisão de literatura com buscas em livros, artigos e trabalhos de pós-graduação publicados nas últimas duas décadas. No Brasil, o principal vetor da L. chagasi é a espécie Lutzomyia longipalpis, inseto este que possui hábitos noturnos. Os vetores da doença são insetos descritos como flebotomíneos, conhecidos pelos nomes de mosquito palha, tatuquiras e birigui. O cão (Canis familiaris) é o principal vetor que auxilia na promoção da doença na área urbana. Nota-se que a infecção canina é mais recorrente que no ser humano. Os cães podem apresentar sinais clínicos pouco específicos, como lesões cutâneas, edema generalizado, onicogrifose, linfoadenopatia, esplenomegalia, distúrbios oculares como conjuntivites, ceratoconjuntivite, ceratites e uveítes, além de coriza, vômito, diarreia e hemorragia intestinal. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação direta do agente patológico em amostras biológicas, que podem ser de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. A parasitose é fortemente interligada com situação de pobreza. Condições precárias de habitação, alta densidade populacional, ausência ou falta de saneamento básico e coleta de lixo esporadicamente podem elevar a população de flebotomíneos e aumentar a probabilidade de contrair a doença. |
id |
Krot_4eda4f9b5ead0b47ac3bc7ae20d2f966 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/47692 |
network_acronym_str |
Krot |
network_name_str |
Scientia – Repositório Institucional |
repository_id_str |
|
spelling |
Leishmaniose visceral caninaCalazarInfecçãoLeishmaniose visceralZoonosesA Leishmaniose Visceral Canina é uma doença de ampla disseminação global, classificada como uma doença tropical muitas vezes negligenciada e de considerável impacto na saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi contextualizar os principais fatores biológicos e ambientais que influenciam na expansão da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. Os objetivos específicos foram caracterizar as principais características do agente etiológico e epidemiologia no Brasil, descrever a patogenia e sinais clínicos, e por fim, discorrer os atuais processos diagnósticos e terapêuticos da patologia, assim como a profilaxia. Este estudo consistiu em uma revisão de literatura com buscas em livros, artigos e trabalhos de pós-graduação publicados nas últimas duas décadas. No Brasil, o principal vetor da L. chagasi é a espécie Lutzomyia longipalpis, inseto este que possui hábitos noturnos. Os vetores da doença são insetos descritos como flebotomíneos, conhecidos pelos nomes de mosquito palha, tatuquiras e birigui. O cão (Canis familiaris) é o principal vetor que auxilia na promoção da doença na área urbana. Nota-se que a infecção canina é mais recorrente que no ser humano. Os cães podem apresentar sinais clínicos pouco específicos, como lesões cutâneas, edema generalizado, onicogrifose, linfoadenopatia, esplenomegalia, distúrbios oculares como conjuntivites, ceratoconjuntivite, ceratites e uveítes, além de coriza, vômito, diarreia e hemorragia intestinal. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação direta do agente patológico em amostras biológicas, que podem ser de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. A parasitose é fortemente interligada com situação de pobreza. Condições precárias de habitação, alta densidade populacional, ausência ou falta de saneamento básico e coleta de lixo esporadicamente podem elevar a população de flebotomíneos e aumentar a probabilidade de contrair a doença.2022-10-13T14:22:38Z2022-10-13T14:22:38Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47692PAULA, Jade Miranda Rincon deporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-13T14:22:38Zoai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/47692Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2022-10-13T14:22:38falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2022-10-13T14:22:38Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Leishmaniose visceral canina |
title |
Leishmaniose visceral canina |
spellingShingle |
Leishmaniose visceral canina PAULA, Jade Miranda Rincon de Calazar Infecção Leishmaniose visceral Zoonoses |
title_short |
Leishmaniose visceral canina |
title_full |
Leishmaniose visceral canina |
title_fullStr |
Leishmaniose visceral canina |
title_full_unstemmed |
Leishmaniose visceral canina |
title_sort |
Leishmaniose visceral canina |
author |
PAULA, Jade Miranda Rincon de |
author_facet |
PAULA, Jade Miranda Rincon de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
PAULA, Jade Miranda Rincon de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Calazar Infecção Leishmaniose visceral Zoonoses |
topic |
Calazar Infecção Leishmaniose visceral Zoonoses |
description |
A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença de ampla disseminação global, classificada como uma doença tropical muitas vezes negligenciada e de considerável impacto na saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi contextualizar os principais fatores biológicos e ambientais que influenciam na expansão da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. Os objetivos específicos foram caracterizar as principais características do agente etiológico e epidemiologia no Brasil, descrever a patogenia e sinais clínicos, e por fim, discorrer os atuais processos diagnósticos e terapêuticos da patologia, assim como a profilaxia. Este estudo consistiu em uma revisão de literatura com buscas em livros, artigos e trabalhos de pós-graduação publicados nas últimas duas décadas. No Brasil, o principal vetor da L. chagasi é a espécie Lutzomyia longipalpis, inseto este que possui hábitos noturnos. Os vetores da doença são insetos descritos como flebotomíneos, conhecidos pelos nomes de mosquito palha, tatuquiras e birigui. O cão (Canis familiaris) é o principal vetor que auxilia na promoção da doença na área urbana. Nota-se que a infecção canina é mais recorrente que no ser humano. Os cães podem apresentar sinais clínicos pouco específicos, como lesões cutâneas, edema generalizado, onicogrifose, linfoadenopatia, esplenomegalia, distúrbios oculares como conjuntivites, ceratoconjuntivite, ceratites e uveítes, além de coriza, vômito, diarreia e hemorragia intestinal. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação direta do agente patológico em amostras biológicas, que podem ser de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. A parasitose é fortemente interligada com situação de pobreza. Condições precárias de habitação, alta densidade populacional, ausência ou falta de saneamento básico e coleta de lixo esporadicamente podem elevar a população de flebotomíneos e aumentar a probabilidade de contrair a doença. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-10-13T14:22:38Z 2022-10-13T14:22:38Z 2022 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47692 |
url |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47692 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Scientia – Repositório Institucional instname:Kroton Educacional S.A. instacron:KROTON |
instname_str |
Kroton Educacional S.A. |
instacron_str |
KROTON |
institution |
KROTON |
reponame_str |
Scientia – Repositório Institucional |
collection |
Scientia – Repositório Institucional |
repository.name.fl_str_mv |
Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A. |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br |
_version_ |
1803672971626151936 |