Sala da aula invertida e mídias sociais no ensino de ciências na perspectiva da formação do pedagogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BOLDRIN, Keila Souza
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36085
Resumo: Na formação inicial é fundamental ensinar metodologias de ensino ao futuro professor para que ele construa referenciais para sua prática vindoura, considerando as características da sociedade atual e integrando as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação nos processos de ensino e de aprendizagem. Partindo dessa problemática de preparar o licenciando, a investigação focou no uso da metodologia de ensino da Sala de Aula Invertida com mídias sociais, tais como WhatsApp, para interação e esclarecimento de dúvidas, com uma proposta de comunicação coletiva entre professora e alunos e o uso do Instagram e YouTube para divulgação do material produzido e discutido em sala. A reflexão sobre a prática pedagógica no Ensino Superior foi considerada para promoção de processos colaborativos de comunicação para melhoria do ensino e da aprendizagem no curso de licenciatura em Pedagogia. A questão que orientou esta pesquisa foi: Quais são as contribuições da metodologia da Sala de Aula Invertida (SAI), com o uso das mídias sociais, no processo de formação inicial docente para o ensino de Ciências? Desta forma, o objetivo geral foi conhecer a contribuição da metodologia de ensino Sala de Aula Invertida no Ensino Superior para a composição de referenciais para a prática pedagógica do futuro professor, com o auxílio de recursos tecnológicos e das mídias sociais no ensino de Ciências e Saúde. O referencial teórico da pesquisa relacionada à Sala de Aula Invertida, veio dos estudos de Bergmann e Sams, para as mídias sociais utilizou-se a percepção de Torres, Kenski e Moran; quanto ao Ensino de Ciências, foram subsídios os construtos de Zômpero, Chauí, Pozo e Crespo e, quanto ao processo formativo a base veio de indicações de Imbernón, Saviani e Libâneo. A investigação qualitativa empreendida foi tipificada como pesquisa-ação e os procedimentos metodológicos foram estruturados em etapas: 1. bibliográfica e documental com estudos sobre a Sala de Aula Invertida, Mídias Sociais, Ensino de Ciências e Formação Inicial do pedagogo. 2. Planejamento da formação inicial com uso de tecnologia e a metodologia da “Sala de Aula Invertida e 3. Pesquisa em campo – desenvolvimento de cinco encontros de formação para 15 discentes na disciplina intitulada “Aprendizagem das Ciências Naturais”. A coleta de dados foi feita por meio de dois questionários abertos, um questionário fechado e uma entrevista semiestruturada, além de notas de campo da pesquisadora. Foram disponibilizadas orientações de estudo e materiais (vídeos, leituras de textos pelo AVA e artigos) para contato prévio dos alunos com o tema. Os resultados da pesquisa apresentaram a metodologia da sala de aula invertida como uma proposta inovadora para o ensino, particularmente no que diz respeito ao aprendizado acontecer no momento da formação, por outro lado, foi evidente o engajamento e interesse dos envolvidos por interagirem e refletirem sobre a prática com criticidade. As contribuições da metodologia da Sala de Aula Invertida (SAI) constatadas na pesquisa foram: mais envolvimento dos alunos em relação as aulas presenciais, posicionamento e opiniões sobre os assuntos abordados, expondo apontamentos críticos e dúvidas que eram discutidas em aula. Os participantes revelaram não ter familiaridade ou não conhecer esta metodologia antes de ingressarem no Ensino Superior, apresentaram dificuldades para lidar com as tecnologias, além de declararem como vantagem a possibilidade de aprender parte do conteúdo antes da aula.
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O referencial teórico da pesquisa relacionada à Sala de Aula Invertida, veio dos estudos de Bergmann e Sams, para as mídias sociais utilizou-se a percepção de Torres, Kenski e Moran; quanto ao Ensino de Ciências, foram subsídios os construtos de Zômpero, Chauí, Pozo e Crespo e, quanto ao processo formativo a base veio de indicações de Imbernón, Saviani e Libâneo. A investigação qualitativa empreendida foi tipificada como pesquisa-ação e os procedimentos metodológicos foram estruturados em etapas: 1. bibliográfica e documental com estudos sobre a Sala de Aula Invertida, Mídias Sociais, Ensino de Ciências e Formação Inicial do pedagogo. 2. Planejamento da formação inicial com uso de tecnologia e a metodologia da “Sala de Aula Invertida e 3. Pesquisa em campo – desenvolvimento de cinco encontros de formação para 15 discentes na disciplina intitulada “Aprendizagem das Ciências Naturais”. A coleta de dados foi feita por meio de dois questionários abertos, um questionário fechado e uma entrevista semiestruturada, além de notas de campo da pesquisadora. Foram disponibilizadas orientações de estudo e materiais (vídeos, leituras de textos pelo AVA e artigos) para contato prévio dos alunos com o tema. Os resultados da pesquisa apresentaram a metodologia da sala de aula invertida como uma proposta inovadora para o ensino, particularmente no que diz respeito ao aprendizado acontecer no momento da formação, por outro lado, foi evidente o engajamento e interesse dos envolvidos por interagirem e refletirem sobre a prática com criticidade. As contribuições da metodologia da Sala de Aula Invertida (SAI) constatadas na pesquisa foram: mais envolvimento dos alunos em relação as aulas presenciais, posicionamento e opiniões sobre os assuntos abordados, expondo apontamentos críticos e dúvidas que eram discutidas em aula. 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