CONFORTO TÉRMICO EM CONTÊINER METÁLICO UTILIZADO COMO PONTO DE ÔNIBUS: ESTUDO DE CASO EM CUIABÁ-MT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PIRES, VÁLERY KESSIS DA SILVA
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/34099
Resumo: Esta dissertação é resultado de um estudo de caso concernente ao conforto térmico em contêiner metálico utilizado como ponto de ônibus na cidade de Cuiabá-MT, implementado pelo projeto municipal “Adote um Abrigo”. A motivação para realizá-lo surgiu a partir do questionamento do uso de contêiner como ponto de ônibus, tendo em vista que a utilização deste elemento em uma cidade com altas temperaturas pode influenciar nas sensações térmicas de milhares de pessoas na espera pelo transporte público, e que o conforto térmico está relacionado ao desempenho humano e aos efeitos fisiológicos (fadiga, caibras, danos cerebrais...). Foi possível avaliar qualitativamente as condições de percepção de conforto térmico no locus estudado nos períodos seco e chuvoso do ano de 2019, em dois horários de rush diários: hora do rush 01 (final da manhã/início da tarde) e hora do rush 02 (final da tarde), por meio da aplicação de um questionário utilizado para a obtenção dos índices Voto Médio Real (AMV) e Porcentagem de Pessoas Insatisfeitas (PPD) para um total de 400 pessoas. Dos entrevistados no período chuvoso, 45,6% na hora do rush 01, e 52,1% na hora do rush 02, informaram a sensação térmica “com muito calor”. No período seco, 74,0% dos entrevistados na hora do rush 01 e 84,9% na hora do rush 02, informaram a mesma sensação térmica. Quanto a porcentagem de pessoas insatisfeitas, no período chuvoso, 91,1% dos entrevistados na hora do rush 01 e 82,6% na hora do rush 02, gostariam que o ambiente estivesse mais frio, assim como no período seco, no qual 97,6% dos entrevistados na hora do rush 01 e 95,9% na hora do rush 02 também tiveram o mesmo interesse, evidenciando o desconforto térmico dentro do contêiner nas duas estações. No intuito de complementar a análise, foram registradas imagens termográficas do módulo, nas quais as temperaturas de superfície mais altas ocorreram no período seco, com a máxima de 50,8°C. Ainda, foi utilizado um modelo estatístico para comparação das variáveis ambientais e Heat Index nos períodos estudados, e foi identificado que os limites superiores calculados nas duas estações estão acima de 41°C, classificados segundo NOAA (2018), no nível de alerta “perigo”. Diante das análises realizadas, constatou-se o desconforto térmico no ponto contêiner.
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