Riscos e fatores da automedicação de medicamentos controlados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/53043 |
Resumo: | Os medicamentos controlados, possui ação no sistema nervoso central podendo causar dependência física ou química. Diante disso, necessita de prescrição médica para adquiri-los, e o comércio desses medicamentos tem sua regulamentação através da Portaria n.º 344/98 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e da RDC nº 20/2011. Mesmo assim, com as mudanças de hábitos de vida pela maioria das pessoas o uso de medicamentos controlados vem aumentando através do excesso de prescrição médica ou ainda através da automedicação. O intuito é atenuar sintomas cotidianos, como por exemplo, o estresse, ansiedade, insônia e depressão, patologias relacionadas com a rotina da maioria das pessoas em todo o mundo, inclusive dos jovens. Desta forma, o objetivo geral desta pesquisa foi dissertar a respeito do acesso indevido a medicamentos de controle especial, seus riscos, principalmente a dependência de ansiolíticos, benzodiazepínicos e antidepressivos sem acompanhamento ou prescrição. O tipo de pesquisa realizada quanto ao método e abordagem do problema foi qualitativa, e quanto aos objetivos foi bibliográfica, através de livros, artigos e revistas publicados nos últimos dez anos. Os sites utilizados foram: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico, Universidades Federais e Estaduais. A partir da pesquisa realizada concluiu-se que a prática da automedicação de controlados especialmente dos psicotrópicos e ansiolíticos pode piorar os sintomas da insônia, ansiedade, depressão, abstinência, diminuição da libido, perda de apetite, dependência física e psíquica, entre outros. Deve-se citar também a letalidade do uso de sedativos e outros medicamentos quando ingeridos em conjunto com substâncias químicas como por exemplo o álcool, que em conjunto pode levar a condições de limite corporal ou mesmo ao óbito. No caso, o profissional farmacêutico tem um papel crucial na orientação do cliente/paciente sobre o uso de forma adequada dos medicamentos de controle especial, tendo a função de informar principalmente o uso da dosagem certa, a possibilidade de interação com outros medicamentos, reações adversas, e influência com os alimentos ingeridos, visando segurança do paciente e diminuição da automedicação. |
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