Consumo de proteínas: Relação entre consumo de proteínas e emagrecimento

• Autor(a) principal: SILVA, Jackson Cândido da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54882
• topic: Dieta Hiperproteica; Dieta Rica em Proteína; Perda de Peso

A obesidade é uma doença crônica degenerativa não transmissível de causa multifatorial. Os maus hábitos alimentares juntamente com o elevado consumo de alimentos processados e ultraprocessados – com quantidade insignificante de proteína e alta densidade energética – interferem diretamente no aumento de casos de obesidade. O acréscimo na proporção de proteínas em planos alimentares pode ajudar no processo de emagrecimento. São consideradas dietas hiperproteicas os planos alimentares com valor igual ou superior a 25% do total calórico ou aquelas em que o consumo de proteína varia de 1,8g a 3,3g/kg ao dia. As dietas hiperproteicas melhoraram a sensibilidade à insulina e têm menor impacto na elevação da glicemia. Não foi evidenciado que esta estratégia alimentar possa causar disfunção renal. Por outo lado, dietas hipoproteicas se mostraram prejudiciais à perda de massa óssea. Dietas hiperproteicas foram efetivas no processo de emagrecimento por estimularem maior saciedade e maior efeito térmico no organismo. Foi evidenciado que o menor potencial insulinogênico da proteína, quando comparada a outros macronutrientes, interfere diretamente no menor acúmulo de gordura corporal. É necessário o correto diagnóstico nutricional por meio de exames laboratoriais e avaliação antropométrica para utilização desta estratégia alimentar. Proteinúria, creatinina, fontes alimentares, distribuição da proteína no plano alimentar, consumo de vegetais, frutas e água são fatores que devem ser supervisionados durante o acompanhamento nutricional.