Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52427 |
Resumo: | Para reabilitar dentes com grande perda de estrutura coronária, por vezes são utilizados os pinos de fibra de vidro. Dentre suas características e vantagens, a cimentação adesiva é uma das que se destacam, contudo, foi observado que a grande maioria de suas falhas adesivas acontecem entre a interface dentina-cimento. Além dos fatores dificultadores inerentes ao canal radicular, como uma smear layer espessa e o alto fator C, também existe a degradação da cama híbrida, isso porque a camada híbrida sofre um processo de hidrólise devido a sorção de água ao longo do tempo, fenômeno que, juntamente a outros mecanismos ativa também a proteólise do colágeno da dentina contígua a cimentação, culminando nessa degradação e na falha adesiva a longo prazo. A técnica úmida simplificada com etanol foi proposta com intuito de diminuir essa degradação e consequentemente tornar essa adesão mais duradoura e longeva. O etanol é desidratante e acredita-se que quando a dentina é saturada por ele, a água naturalmente presente no substrato é deslocada, além disso, ele causa uma espécie de endurecimento das fibrilas colágenas evitando que elas colabem, melhorando a infiltração dos monômeros resinosos. Esses mecanismos explicariam tanto a diminuição da atividade hidrolítica (por deslocar a água), quanto a da proteólise do colágeno (por melhorar a infiltração adesiva e proteger as fibrilas expostas pelo condicionamento ácido). O objetivo geral dessa pesquisa foi verificar se a técnica úmida simplificada com etanol apresenta vantagens em relação à adesão e resistência dos pinos de fibra de vidro, bem como os cimentos e protocolos adesivos mais adequados. Foi realizada uma busca por artigos científicos, teses e dissertações dos últimos 30 anos, em inglês e português, nas principais bases de dados como Google Acadêmico, PubMed, Scielo e repositórios acadêmicos. Protocolos simplificados utilizando o etanol vêm sendo recentemente estudados e empregados à cimentação de pinos de fibra de vidro, bem como os materiais e protocolos que mais se encaixam, e apesar de terem produzido resultados encorajadores em relação a melhora na adesão, essa correlação ainda não é muito bem estabelecida na literatura, necessitando de mais pesquisas. |
id |
Krot_6121bc158164b254b2659f912403fa0d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/52427 |
network_acronym_str |
Krot |
network_name_str |
Scientia – Repositório Institucional |
repository_id_str |
|
spelling |
LIMA, Marielly Gonçalves de2023-04-17T17:31:37Z2023-04-17T17:31:37Z2022https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52427Para reabilitar dentes com grande perda de estrutura coronária, por vezes são utilizados os pinos de fibra de vidro. Dentre suas características e vantagens, a cimentação adesiva é uma das que se destacam, contudo, foi observado que a grande maioria de suas falhas adesivas acontecem entre a interface dentina-cimento. Além dos fatores dificultadores inerentes ao canal radicular, como uma smear layer espessa e o alto fator C, também existe a degradação da cama híbrida, isso porque a camada híbrida sofre um processo de hidrólise devido a sorção de água ao longo do tempo, fenômeno que, juntamente a outros mecanismos ativa também a proteólise do colágeno da dentina contígua a cimentação, culminando nessa degradação e na falha adesiva a longo prazo. A técnica úmida simplificada com etanol foi proposta com intuito de diminuir essa degradação e consequentemente tornar essa adesão mais duradoura e longeva. O etanol é desidratante e acredita-se que quando a dentina é saturada por ele, a água naturalmente presente no substrato é deslocada, além disso, ele causa uma espécie de endurecimento das fibrilas colágenas evitando que elas colabem, melhorando a infiltração dos monômeros resinosos. Esses mecanismos explicariam tanto a diminuição da atividade hidrolítica (por deslocar a água), quanto a da proteólise do colágeno (por melhorar a infiltração adesiva e proteger as fibrilas expostas pelo condicionamento ácido). O objetivo geral dessa pesquisa foi verificar se a técnica úmida simplificada com etanol apresenta vantagens em relação à adesão e resistência dos pinos de fibra de vidro, bem como os cimentos e protocolos adesivos mais adequados. Foi realizada uma busca por artigos científicos, teses e dissertações dos últimos 30 anos, em inglês e português, nas principais bases de dados como Google Acadêmico, PubMed, Scielo e repositórios acadêmicos. Protocolos simplificados utilizando o etanol vêm sendo recentemente estudados e empregados à cimentação de pinos de fibra de vidro, bem como os materiais e protocolos que mais se encaixam, e apesar de terem produzido resultados encorajadores em relação a melhora na adesão, essa correlação ainda não é muito bem estabelecida na literatura, necessitando de mais pesquisas.Pino de fibra de vidroPino de fibraAdesão úmida com etanolAdesão intrarradicularEmprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisOdontologiaporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMARIELLY_GONÇALVES.pdfMARIELLY_GONÇALVES.pdfapplication/pdf1249899https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/52427/1/MARIELLY_GON%c3%87ALVES.pdf6584235aef99e17b4f5cbcc95f57b166MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/52427/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/524272023-04-17 14:31:37.221oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/52427Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-04-17T17:31:37falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-04-17T17:31:37Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
title |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
spellingShingle |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro LIMA, Marielly Gonçalves de Pino de fibra de vidro Pino de fibra Adesão úmida com etanol Adesão intrarradicular |
title_short |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
title_full |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
title_fullStr |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
title_full_unstemmed |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
title_sort |
Emprego da técnica úmida simplificada com etanol na cimentação e adesão de pinos de fibra de vidro |
author |
LIMA, Marielly Gonçalves de |
author_facet |
LIMA, Marielly Gonçalves de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LIMA, Marielly Gonçalves de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pino de fibra de vidro Pino de fibra Adesão úmida com etanol Adesão intrarradicular |
topic |
Pino de fibra de vidro Pino de fibra Adesão úmida com etanol Adesão intrarradicular |
description |
Para reabilitar dentes com grande perda de estrutura coronária, por vezes são utilizados os pinos de fibra de vidro. Dentre suas características e vantagens, a cimentação adesiva é uma das que se destacam, contudo, foi observado que a grande maioria de suas falhas adesivas acontecem entre a interface dentina-cimento. Além dos fatores dificultadores inerentes ao canal radicular, como uma smear layer espessa e o alto fator C, também existe a degradação da cama híbrida, isso porque a camada híbrida sofre um processo de hidrólise devido a sorção de água ao longo do tempo, fenômeno que, juntamente a outros mecanismos ativa também a proteólise do colágeno da dentina contígua a cimentação, culminando nessa degradação e na falha adesiva a longo prazo. A técnica úmida simplificada com etanol foi proposta com intuito de diminuir essa degradação e consequentemente tornar essa adesão mais duradoura e longeva. O etanol é desidratante e acredita-se que quando a dentina é saturada por ele, a água naturalmente presente no substrato é deslocada, além disso, ele causa uma espécie de endurecimento das fibrilas colágenas evitando que elas colabem, melhorando a infiltração dos monômeros resinosos. Esses mecanismos explicariam tanto a diminuição da atividade hidrolítica (por deslocar a água), quanto a da proteólise do colágeno (por melhorar a infiltração adesiva e proteger as fibrilas expostas pelo condicionamento ácido). O objetivo geral dessa pesquisa foi verificar se a técnica úmida simplificada com etanol apresenta vantagens em relação à adesão e resistência dos pinos de fibra de vidro, bem como os cimentos e protocolos adesivos mais adequados. Foi realizada uma busca por artigos científicos, teses e dissertações dos últimos 30 anos, em inglês e português, nas principais bases de dados como Google Acadêmico, PubMed, Scielo e repositórios acadêmicos. Protocolos simplificados utilizando o etanol vêm sendo recentemente estudados e empregados à cimentação de pinos de fibra de vidro, bem como os materiais e protocolos que mais se encaixam, e apesar de terem produzido resultados encorajadores em relação a melhora na adesão, essa correlação ainda não é muito bem estabelecida na literatura, necessitando de mais pesquisas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-04-17T17:31:37Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-04-17T17:31:37Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52427 |
url |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52427 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Scientia – Repositório Institucional instname:Kroton Educacional S.A. instacron:KROTON |
instname_str |
Kroton Educacional S.A. |
instacron_str |
KROTON |
institution |
KROTON |
reponame_str |
Scientia – Repositório Institucional |
collection |
Scientia – Repositório Institucional |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/52427/1/MARIELLY_GON%c3%87ALVES.pdf https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/52427/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6584235aef99e17b4f5cbcc95f57b166 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A. |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br |
_version_ |
1809460383302287360 |