Interações medicamentosas mais comuns entre fitoterápicos presentes na Rename e medicamentos alopáticos

• Autor(a) principal: SOARES, Lóre Barbosa Ribeiro
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36355
• topic: Interações; Fitoterápicos; Medicamentos; Alopáticos; Rename

Interação medicamentosa é um evento clínico- farmacológico, que ocorre entre medicamento e/ou medicamento e outras substâncias, causando prejuízos à saúde do paciente e ao sucesso do tratamento farmacológico. Essa interação pode potencializar o efeito, causar a perda do efeito por ações opostas ou ainda alterar a absorção, transformação e/ou a excreção no organismo. O uso de plantas medicinais e fitoterápicos, como parte da terapia de saúde, tem objetivo de diversificar as opções terapêuticas, alternativas e complementares, visando à diminuição dos custos com o tratamento e a valorização de saberes tradicionais, e da biodiversidade, portanto, a importância da qualificação profissional a respeito desse tema, pois atualmente os medicamentos fitoterápicos são amplamente utilizados por portadores de doenças crônicas, em associação com outros diversos fármacos, devido ao crescente aumento no uso dos fitoterápicos, essas interações podem alterar os perfis de segurança de muitos fármacos e algumas dessas interações podem interferir na farmacodinâmica e na farmacocinética desses fármacos, diante desses fatores, esse estudo procurou definir e descrever as principais interações medicamentosas que ocorrem entre medicamentos fitoterápicos, presentes na Rename, e medicamentos alopáticos, tendo como principal objetivo identificar as mais comuns e também relatar, como o profissional farmacêutico, assim como os outros profissionais de saúde podem atuar frente a esse contexto. A partir da literatura revisada, foi possível concluir que o profissional farmacêutico , assim como os outros profissionais necessitam estar em constante atualização e qualificação no que diz respeito aos riscos de interações medicamentosas, entre medicamentos fitoterápicos e alopáticos, a fim de garantir um tratamento farmacológico adequado e sem riscos à saúde do paciente.