Síndrome de burnout e a qualidade de vida no trabalho

• Autor(a) principal: PEIXOTO, Leticia Lima
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48294
• topic: Psicologia; Estresse; Qualidade de vida; Síndrome de burnout trabalhadores

Nos últimos anos, o tema qualidade de vida no trabalho vem sendo abordado, não só por profissionais, mas também pela população geral e as mídias sociais. Este estudo tem o objetivo apresentar sobre a síndrome de burnout e a qualidade de vida no trabalho, buscando compreender como se dá o processo de saúde-doença no trabalho, quais os fatores podem influenciar e como a psicologia pode atuar na promoção de saúde. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica nos últimos 17 anos. Neste estudo foi possível compreender a síndrome de burnout, é uma doença ocupacional reconhecida como pela previdência social e pelo ministério da saúde, é uma síndrome ligada ao esgotamento do indivíduo ligado a vida profissional, tendo como respostas do estresse emocional e interpessoal. Existem muitos fatores que podem influenciar a qualidade de vida no trabalho (QVT), a burnout compreendida como patologia se destaca no processo de saúde-doença e a promoção de qualidade de vida por profissionais de psicologia. O trabalho tem um papel muito importante nas vidas dos indivíduos, é através da venda da força do seu trabalho que os trabalhadores realizando conquistas materiais, além de ser o responsável por compor a identidade de cada indivíduo, é através do trabalho que é possível a integração social. Com a globalização iniciada nos anos 90, foram necessárias as adaptações dos trabalhadores e por consequência mudanças de perfis. Com essas mudanças vieram as intensificações das demandas, aumento de responsabilidades e complexidades nas tarefas, com esse cenário houve também o aumento dos trabalhos informais, desempregos e por consequência os fatores no processo saúde-doença. A qualidade de vida e o estresse no trabalho são principais objetivos de estudo devido à alta incidência no sofrimento mental do trabalhador, o alto índice gera grandes custos para as organizações e para os governos com os afastamentos médicos. A vinda da tecnologia no mundo do trabalho, foi possível adquirir benefícios e os malefícios, foi nessa nova era que os trabalhadores puderam se livrar das atividades mais pesadas e perigosas fisicamente, mas por um outro lado, que se ganhou o mundo tecnológico. Uma parte dos indivíduos ocupam as condições de subempregos e de sub condições de trabalho, sendo essas condições responsáveis por influenciar na saúde, qualidade de vida e no bem-estar dos e trabalhadores, mas por outro lado, tem-se os indivíduos que se dedicam de forma excessiva, exaustiva, com cargas horárias excessivas e extras, podendo apresentar sentimentos de medo, insegurança em perder o emprego e os benefícios, já os desempregados apresentam fortemente os fatores de risco em relação a saúde mental, física, bem-estar e qualidade de vida.