O medo oculto diante da morte: a importância do psicólogo na perspectiva fenomenológica existencial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Angélica Beatriz Fernandes Pinto da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/55481
Resumo: A morte é o último ato do ciclo da vida humana, embora seja um fenómeno natural e inevitável, é ainda um tema pouco discutido. A finitude é um fenômeno que marca as várias rupturas, as várias perdas que temos ao longo da vida, nomeadamente, as relações, os projetos e as realizações. As experiências face a estas perdas são as experiências de finitude. Este fenómeno precisa de ser abraçado e compreendido como um privilégio, porque se fôssemos infinitos, teríamos sempre a tendência de adiar as ações. Além disso, a finitude recorda-nos a urgência de vivermos o agora. A importância que damos à vida é precisamente porque ela é finita. A psicologia fenomenológica existencial é um dos muitos ramos da psicologia, considerada como a terceira força, juntamente com a psicanálise e a psicologia comportamental. O trabalho do psicólogo com doentes terminais está interligado com vários profissionais, e cada profissional desempenha um papel importante na minimização do sofrimento dos sujeitos. Deste modo o objetivo principal deste estudo foi identificar como o profissional de psicologia contribui frente aos sofrimentos psicológicos de pacientes terminais. Consequentemente os objetivos específicos foram descrever quais emoções podem enfrentar o sujeito que está vivenciando a consciência da possibilidade da morte, apontar de que maneira o psicólogo pode ajudar o paciente terminal buscar sentido para a vida, embora exista o medo da morte e avaliar a atuação do psicólogo, pontuando sua importância no atendimento psicológico aos pacientes em fase terminal. A metodologia utilizada foi o método de abordagem descritiva com base em pesquisa e análise bibliográfica. Contudo o papel do psicólogo junto aos pacientes é também proporcionar ao sujeito a elaboração de pensamentos reconfortantes sobre o processo de morrer, como despedidas, silêncios dentre outros. Cabendo ainda, ao psicólogo abordar a dimensão afetiva do paciente, oferecer-lhe escuta para que ele possa ressignificar sua vida, que foi transformada pela presença da doença, a proximidade da morte e o consequente sofrimento. Assim, essas ações ajudam os sujeitos a pensarem sobre possibilidades de intervenções que podem contribuir para a sua expectativa de vida.
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