Uma introdução acerca da gestão estratégica da manutenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BUENO, Júlio Cesar
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37236
Resumo: Desde os primórdios da civilização o homem se preocupa em conservar e reparar seus utensílios e ferramentas. No entanto, a preocupação quanto à confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos só surgiu após o advento da Segunda Guerra, com o aumento da demanda por diversos produtos e a necessidade das indústrias de manterem seus equipamentos funcionando, a fim de atender as necessidades do mercado. Nesse sentido, as empresas passaram a atuar com uma visão ampla e sistêmica, adotando práticas de manutenção voltadas para confiabilidade, disponibilidade, produtividade e rentabilidade, a fim de se manterem competitivas no mercado. Face ao exposto, o trabalho cuidou realizar uma revisão de literatura acerca do setor de manutenção, os tipos de manutenção existentes e os aspectos a serem observados para um planejamento estratégico do setor. Esse estudo permitiu vislumbrar os principais eventos históricos que contribuíram para a evolução do setor de manutenção, como: A Primeira e Segunda Guerra Mundial, o advento dos computadores e avanço da automação industrial e a Quarta Revolução Industrial. Esses eventos contribuíram para o surgimento de diversas abordagens de manutenção, como: Manutenção corretiva, preventiva, preditiva, detectiva, Engenharia de Manutenção, Manutenção Produtiva Total (TPM) e Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC). Desta forma, foi possível perceber as características e aplicações de cada metodologia de manutenção, bem como as vantagens e desvantagens de cada uma. Foi tratado acerca dos aspectos a serem observados para se adotar uma metodologia de manutenção que esteja alinhada com as características e limitações da empresa. Foi possível perceber que as estratégias de manutenção dependem diretamente do engajamento e integração entre a alta gerência e o setor produtivo, de modo que sejam observados os seguintes pontos: a importância do equipamento para a produção; os custos referentes a cada processo; os recursos e limitações; e o tipo de manutenção mais adequado a cada item e sistema empresa. E a estrutura organizacional, podendo ser: centralizada, quando há somente um órgão de manutenção para atender todas as demandas, empregado geralmente em empresas de pequeno e médio porte. Descentralizada, quando existem diversos órgãos com autonomia em seus respectivos setores, empregada em empregas de grande porte. E mista, que consiste em diversos órgãos de manutenção, com um órgão principal responsável por coordenar todas as ações, também empregado em empresas de grande porte. Também foi visto acerca dos indicadores, que consistem em métricas de avaliação com relação a pontos específicos da empresa, dando respaldo para as decisões gerenciais. Por fim, foi tratado acerca dos sistemas de Planejamento e Controle da Manutenção (PCM), que tem a função de gerenciar, acompanhar e controlar as ações e resultados das atividades de manutenção, podendo ser um sistema manual ou automatizado.
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