Psico-onco: estratégias de Coping utilizadas com pacientes oncológicos submetidos à cirurgia mutiladora

• Autor(a) principal: MACHADO, Lisiane Bilo
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67092
• topic: Coping; Câncer; Psicologia; Psico-oncologia; Estratégias de Coping

Ainda que a medicina apresente-se sempre em desenvolvimento, o câncer gera ansiedade, aflição, preocupação para as pessoas com câncer, tendo ou não tratamentos eficientes. O objetivo deste trabalho foi identificar as estratégias de coping aplicadas pelos pacientes oncológicos submetidos à cirurgia de mutilação nas alterações dos processos psicológicos, no enfrentamento da doença e na compreensão relacionada à qualidade de vida, podendo diminuir os impactos das adversidades, referente à saúde, que desde o diagnóstico até o término do tratamento, passam por períodos intensos de estresse, sensações de medo, dependência da família e pelas mudanças físicas. O câncer devido à sua agressividade é desafiador não só para o paciente, como também, muda a vida de todas as pessoas ao seu redor, geralmente os familiares assumem o papel de cuidador. Os pacientes diante do câncer e da cirurgia mutiladora desenvolvem modos baseados nas estratégias de enfrentamento tanto na emoção quanto no problema. A psico-oncologia é indispensável na promoção da qualidade de vida do paciente com câncer, sua família e à equipe que o acompanha. O estudo nessa área pode auxiliar os profissionais da saúde a desenvolverem um melhor acolhimento ao paciente, assim como, proporcionar um suporte, um esclarecimento e uma compreensão mais empática para os familiares, possibilitando um auxílio para melhor enfrentamento e qualidade de vida do paciente e seus familiares. O indivíduo passa por um processo estressante tanto nos pensamentos como no físico, com cirurgia que o corpo sofre alterações e geram adaptações internas ou externas. O recurso de enfrentamento que corresponde ao estresse e inclui processos cognitivos que corresponde a retornos emocionais e comportamentais e esses conflitos entre as demandas internas ou ambientais e o empenho para exercer em relação à ela é designado de coping ou enfrentamento, podendo ser o coping focado no problema e e coping focado na emoção. A pesquisa foi realizada através de artigos científicos, efetuada em bases eletrônicas, foi uma pesquisa descritiva, sendo um método de revisão bibliográfica de natureza qualitativa. Concluiu-se que a teoria de coping é relevante para entender as estratégias usadas pelas pessoas à frente de um fato impactante, assim como para expor as intervenções com a finalidade de ajudar os indivíduos a tratarem com mais apreço da doença.