Abordagem da pancreatite em cães

• Autor(a) principal: COSTA, Raêssa Jheiny Pimenta
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47701
• topic: Pancreatite; Inflamação pancreática; Cão; Diagnóstico; Doença

O Pâncreas é uma importante glândula que possui funcionalidades distintas, uma é a endócrina e a outra a exócrina. Esta ultima é a maior porção tecidual do órgão, responsável pela secreção de enzimas digestivas. Uma das principais causas da inflamação pancreática se dá através da autodigestão do órgão pelas suas próprias enzimas, as demais causas são de caráter idiopático ou por outras condições como obesidade, dietas com altos teores de gorduras, fármacos, traumas ou manuseio cirúrgico. É de difícil diagnóstico, se tornando esta a problemática desafiadora, simplesmente por apresentar sintomatologia variada e muitas vezes de forma leve, sendo complicado saber diferenciar das outras patologias gastrintestinais. A investigação inicia-se desde o hemograma, avaliação bioquímica de fosfatase alcalina, alanina aminostransferase, amilase, lipase, teste de imunoensaio como o da imunorreatividade da lipase pancreática, exames de imagem como ultrassonografia e radiografia e o histopatológico do pâncreas, sendo este último o exame eleito mais fidedigno. A pancreatite pode ser manifestada de forma aguda ou evoluir ao quadro crônico, podendo levar o animal a óbito por ser capaz de afetar órgãos vizinhos, como fígado e rins. Os sinais clínicos não são patognomônicos para a doença e envolve desde inapetência, dor abdominal, vômito, diarreia. O cão pode adquirir posição de prece, relativo à dor intensa em abdômen cranial. O tratamento é determinado de acordo com as particularidades de cada paciente, buscando sempre em dar suporte nutricional, realizar a reposição de eletrólitos por meio de fluidoterapia, com solução ringer lactato, antieméticos, anti-ácidos e analgesia para a dor. O prognóstico é variável e difícil de ser estabelecido, tudo depende das manifestações sintomatológicas e da resposta terapêutica. Se descoberta já de forma crônica e tardia, o prognóstico é de reservado a desfavorável. O objetivo geral deste trabalho gira em torno de um melhor entendimento clínico da pancreatite em cães. A metodologia utilizada foi revisão de literatura por meio de pesquisas em livros, artigos científicos e dissertações que foram extraídos através do navegador de buscas Scielo e Google Acadêmico. Fica evidente que a melhor compreensão do assunto facilitaria para diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes contribuindo para uma boa recuperação dos animais