Atendimento odontológico ao paciente soropositivo: a realidade do portador do vírus hiv-aids

• Autor(a) principal: FRANÇOLIN, Renata Andrade
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46195
• topic: Atendimento; HIV-AIDS; Ética; Preconceito; Paciente

Este trabalho apresenta a respeito do atendimento odontológico a pacientes soropositivos em relação aos preceitos éticos. Possui como objetivo geral apontar e discutir sobre a ligação dos preceitos éticos-legais no atendimento odontológico a esses pacientes portadores do HIV-AIDS referente ao Código de Ética Odontológico. A metodologia utilizada será uma pesquisa quanto ao método e abordagem do problema: quantitativa; e quanto aos objetivos: bibliográficos, sendo feita em livros, artigos e revistas, e em sites como Scielo e Google Acadêmico. O atendimento odontológico a pacientes soropositivos ainda é motivo de recusa para alguns profissionais em saúde bucal. Ainda existe um preconceito e descriminação a pacientes soropositivos em atendimento odontológico, pelo fato de tanto o cirurgião-dentista como os demais pacientes terem medo de serem infectados, fazendo com que muitos desses profissionais se recusem a atendê-los, e essas tais atitudes levam o paciente infectado pelo vírus a isolar-se e não buscar o atendimento que tanto precisa por medo da discriminação. Isso se explica pelo motivo de ambos não terem o conhecimento adequado o suficiente sobre prevenção e biossegurança dentro do consultório. Portanto, no Código de Ética odontológico mostra que é inaceitável qualquer ato que se descreva como discriminação e preconceito nesses casos. Porém, por mais que muitas leis e protocolos de ética e cuidados como a biossegurança dentro de um consultório foram criados e aperfeiçoados atualmente, ainda assim o preconceito é existente no cotidiano do portador desse vírus. É notável e indispensável, portanto, que ações de conscientização e fiscalização nos consultórios sejam mais rigorosos, assim como a multa da infração para aqueles que desrespeitarem tais leis referente a ética e respeito a dignidade com o portador do HIV e de qualquer outra enfermidade.