Uso da mobilização precoce em unidades de terapia intensiva neonatal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54344 |
Resumo: | A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso, sua evolução se dá, na maior parte dos casos, sem intercorrências. Apesar desse fato, existe parcela pequena de gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, sofrerem algum agravo ou desenvolverem problemas, apresentam mais probabilidade de evolução desfavorável que podem levar ao parto prematuro. Entende-se que o recém-nascido pré-termo (RNPT) é biologicamente mais vulnerável devido a sua imaturidade orgânica e necessita de cuidados especiais. Esse trabalho tem como justificativa a prevenção dos agravos diminuição tempo de internação hospitalar a qual favorece ao RN a maior exposição a procedimentos necessários para sua sobrevida e ao mesmo tempo podem causar transtornos como dor e estresse, pelo excesso de manipulações, processos invasivos, ruídos e iluminação constante. Além de todo esse processo que influência no desenvolvimento do recém-nascido internados nas UTIs neonatais, podem apresentar alterações de posturas e tônus muscular inadequados em função do tempo prolongado nas incubadoras, com todos os acessos de aparelhagem e acessos vasculares, dificultam os movimentos do bebê levando à acentuada extensão da cervical, tronco e membros, passa maior parte do tempo na posição supina, apresentando um desequilíbrio muscular, observando-se discrepância no tônus muscular ativo e passivo e excessiva atividade extensora. A falta de estímulos, a diminuição do contato com a mãe e o excesso de equipamentos para manter a vida do recém-nascido pré-termo dificultam a quantidade de estímulos oferecidos ao neonato e a presença de alguma doença/disfunção. Para isso foi evidenciado os benefícios do uso da mobilização precoce de caráter progressivo que contemplam exercícios de fortalecimento, deambulação, trocas posturais, mobilizações passivas e ativas na fase imprescindível da reabilitação da criança criticamente doente, servindo de base preparatória para novas etapas de reabilitação, à medida que melhora o condicionamento físico da criança, evitando comorbidades e aumento da sobrevida após alta hospitalar. |
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Além de todo esse processo que influência no desenvolvimento do recém-nascido internados nas UTIs neonatais, podem apresentar alterações de posturas e tônus muscular inadequados em função do tempo prolongado nas incubadoras, com todos os acessos de aparelhagem e acessos vasculares, dificultam os movimentos do bebê levando à acentuada extensão da cervical, tronco e membros, passa maior parte do tempo na posição supina, apresentando um desequilíbrio muscular, observando-se discrepância no tônus muscular ativo e passivo e excessiva atividade extensora. A falta de estímulos, a diminuição do contato com a mãe e o excesso de equipamentos para manter a vida do recém-nascido pré-termo dificultam a quantidade de estímulos oferecidos ao neonato e a presença de alguma doença/disfunção. 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