Uso indiscriminado dos contraceptivos emergenciais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARROS, Taise da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/58942
Resumo: O presente estudo teve por objetivo discorrer sobre os riscos do uso indiscriminado do levonorgestrel no organismo da mulher. Trata-se de uma revisão de literatura que envolve pesquisa bibliográfica e documental e abordagem qualitativa. O levonorgestrel faz parte da segunda versão da pílula do dia seguinte, cuja principal função é impedir a gravidez, após a relação sexual sem uso de proteção, em casos de abuso sexual, falhas ou uso inadequado de outro contraceptivo; sendo considerado de grande eficácia, quando administrado dentro de um espaço curto de tempo estabelecido. O medicamento deve ser ingerido em duas doses, sendo 1,5 mg de levonorgestrel, dividido em duas doses de 0,75 mg a serem tomadas com 12 horas de intervalo. Existem dois mecanismos de ação para desempenho da atividade terapêutica do levonorgestrel: o primeiro, causa mudanças nos folículos, dificulta a ação, impedindo ou retarda a fecundação; enquanto o segundo, dificulta o transporte dos espermatozoides e do óvulo nas trompas, sofrendo alteração no muco cervical que interfere na locomoção dos espermatozoides, impedindo a fertilização. No entanto, o uso repetitivo e irresponsável de contraceptivos de emergência diminui a sua eficácia. As reações adversas mais significantes, mas transitórias, são alterações do padrão menstrual, menstruação irregular, sangramento contínuo e escasso. Os efeitos secundários mais frequentes são náuseas e vômitos de pequena intensidade. Entretanto, o levonorgestrel também pode causar cefaleia, tontura, sensação de falta de ar, inchaço, elevação da pressão arterial, fadiga, dor abdominal inferior, sensibilidade mamária. Por isso, o farmacêutico é o profissional mais indicado para alertar e orientar as mulheres que fazem uso desse medicamento. A contribuição do farmacêutico é importante tanto no acompanhamento quanto no aconselhamento do consumo dos medicamentos em geral, nesse caso, com relação ao levonorgestrel, visto que esse profissional é o último a ter o contato com a mulher antes do início da medicação. Esse profissional usa seu conhecimento para proteger a saúde do paciente, contribuindo para a geração, difusão e aplicação de informações que promovam o uso racional de medicamentos e otimizem a farmacoterapia, com a finalidade de alcançar resultados definidos. Através do acompanhamento farmacoterapêutico, é possível identificar as possíveis causas que dificultam o tratamento do paciente, melhorar a adesão medicamentosa, identificar problemas relacionados à medicamentos e resolver transtornos clínicos menores.
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