Importância do uso racional de medicamentos

• Autor(a) principal: FONSECA, Bruna Larrosa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36341
• topic: Automedicação; Uso racional de medicamentos; Efeitos adversos; Intoxicação medicamentosa; Interação medicamentosa

O objetivo geral desta pesquisa foi discorrer sobre o panorama geral acerca da automedicação e do uso rracional de medicamentos, destacando a relevância do farmacêutico neste processo. A metodologia de pesquisa empregada nesta revisão bibliográfica foi a pesquisa bibliográfica e qualitativa com abordagem descritiva. Os artigos selecionados foram publicados entre 2015 a 2020, desenvolvida nas bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online); LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), além da busca em repositórios de universidades renomadas e em livros físicos e eletrônicos. Os estudos evidenciaram que os principais medicamentos utilizados na prática da automedicação incluem os analgésicos, os antitérmicos, os antibióticos, e os relaxantes musculares. As regiões Centro-Oeste e Norte representaram 50% de todo antibiótico consumido no país, em 2019. O fácil acesso à muitos medicamentos sem prescrição médica, a compra por orientação para o consumo de remédios advindas de familiares ou de pessoas conhecidas também motivam o uso irracional de medicamentos e a automedicação, o que pode implicar em consequências desagradáveis e até letais para um indivíduo, principalmente, quando existe a polifarmácia, no qual algumas interações medicamentosas podem cortar o efeito de outros medicamentos ou potencializar os efeitos adversos e causar até intoxicações, entre outros agravos. Neste contexto, a atuação do profissional farmacêutico se torna essencial para a preservação e manutenção da vida, ao promover ações educativas, informativas, orientativas e de esclarecimentos quanto às consequências da automedicação, do uso irracional de medicamentos sem orientação médica e do consumo excessivo de medicamentos e de como muitos deles podem mascarar doenças ainda não diagnosticadas, impactando sua vida ao longo dos anos.