Prevalência do câncer de cabeça e pescoço no Brasil

• Autor(a) principal: SILVA JÚNIOR, Jamio Rodrigues
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37075
• topic: Câncer de cabeça e pescoço; Carcinoma espinocelular; Fatores etiológicos; Formas terapêuticas; Prevalência de câncer de cabeça e pescoço

O número de casos de carcinomas de cabeça e pescoço tem aumentado vertiginosamente nas últimas três décadas globalmente. No Brasil, contudo, não é diferente, e de acordo com a pesquisa o número de casos com algum tipo desses tumores, cresce a cada ano. Câncer de cabeça e pescoço é a denominação para um grupo de neoplasias que segundo a biologia são homólogos, e entre os brasileiros está configurado na décima posição no mérito em relação as demais neoplasias. Sublinhando a prevalência de incidência, maior do que em muitos países, se configurando sob a ótica da saúde pública um problema de grande relevância. O carcinoma espinocelular – CEC ou carcinoma de células escamosas de acordo com os achados dessa pesquisa é o tipo de tumor de cabeça e pescoço mais frequente no Brasil, com uma ligeira acentuada primazia nas regiões Sudeste e Sul brasileiro. Para a realização deste trabalho elencou-se como método uma revisão de literatura no sentido de comprovar a prevalência do câncer de cabeça e pescoço que mais acomete a população brasileira, bem como os principais fatores etiológicos e formas terapêuticas. Para isso, formulou-se alguns objetos norteadores como: verificar prevalência de câncer de cabeça e pescoço, identificar fatores de riscos associados ao câncer de cabeça e pescoço e evidenciar métodos terapêuticos desses cânceres. Com base nesses objetos, buscas foram feitas nas bases de dados de Instituições Nacionais e Internacionais como: National Cancer Institute (NCI), Instituto Nacional do Câncer (INCA), Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), artigos de periódicos, teses, dissertações e monografias, levando-se em consideração literaturas publicadas nos anos 2000 a 2020, excluindo assim os artigos e pesquisas anteriores a 2000 e projetos que não estabeleceram relações semelhantes a temática. Como resultado, este estudo evidenciou que a prevalência entre os cânceres de cabeça e pescoço mais prevalente no Brasil é o carcinoma espinocelular, o álcool e tabaco, continuam sendo essenciais fatores de risco. Quanto ao tratamento eletivo, observa-se terapia cirúrgica, concomitantemente a radioterapia, a mudança de hábitos como: deixar de fumar e evitar bebida em excesso, a detecção prévia de infecções por HPV. Desse modo, o autoexame, visitas regulares ao dentista, uma boa higienização bucal, atividades físicas regulares e uma alimentação saudável, podem ser atitudes que podem prevenir o câncer de cabeça e pescoço.