Toxina botulínica: ouso clínico para tratamento de hiperidrose

• Autor(a) principal: ARRUDA, Nubia Rafaela Medrado Milani de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56952
• topic: Hiperidrose; Toxina botulínica; Suor excessivo; Tratamento; Qualidade de vida

A hiperidrose é uma condição caracterizada pelo suor excessivo e de difícil controle decorrente de um aumento das atividades das glândulas sudoríparas que estão distribuídas pelo corpo. Os portadores dessa afecção, cerca de 3% da população – jovens e adultos, homens e mulheres – sofrem sérios problemas sociais, psicológicos e ocupacionais, e as atividades diárias como um simples aperto de mãos geram desconforto nesse paciente. Dentre os diversos tratamentos refere-se os não invasivos como antiperspirantes, medicamentos e os tratamentos cirúrgicos como a lipossucção e a simpatectomia torácica. Atualmente o uso da toxina botulínica tem se destacado com melhora significativa na qualidade de vida desses indivíduos afetados. O bloqueio sináptico provocado pela toxina botulínica, provavelmente, causa atrofia e involução das glândulas sudoríparas. O tratamento da hiperidrose primária com injeções intradérmicas de toxina botulínica tipo A mostrou-se uma opção bastante eficaz, segura, pouco invasiva, com satisfação elevada, permitindo aos pacientes que realizam esse tratamento o retorno às atividades diárias no mesmo dia. A durabilidade é relativamente curta, de 6 a 8 meses, e os sintomas voltam a aparecer de forma gradual, dando autonomia ao paciente para interromper a sudorese quando achar necessário. Esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca do assunto.