Mortalidade infantil nas comunidades cipoal dos pretos, bom jesus e são benedito dos colocados, localizados no município de Codó/MA
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47610 |
Resumo: | A mortalidade infantil é o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico no ano considerado, apresentando-se como um importante indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida, valores elevados refletem precárias condições de vida e saúde e baixo nível de desenvolvimento social e econômico. As regiões Norte e Nordeste do Brasil lideram os rankings de mortalidade infantil, segundo dados do IBGE, o Maranhão é o segundo estado com o maior índice de mortalidade infantil no país, onde 19 bebês dentre 1000 morrem antes de completarem um ano de idade, uma média bem superior a nacional, que é de 12 bebês para cada 1000 que nascem vivos. O direito à saúde rege-se pelo princípio da universalidade, logo, cabe ao Estado a obrigação de promovê-la a todos. Porém, é necessário que esse acesso universalizado à saúde chegue às populações mais vulneráveis, como é o caso dos quilombolas, invisibilizados por anos. As desigualdades sociais, que afetam as mulheres negras, refletem diretamente nos baixos índices de acesso à saúde em nosso país. Embora os índices de mortalidade venham diminuído no Brasil ao longo dos últimos anos, é necessário que se estude os casos de mortalidade infantil nas comunidades quilombolas. Com o acesso à saúde dificultoso a essas mulheres, nosso estudo tem por objetivo observar e mapear a taxa de mortalidade dentro das comunidades quilombolas pertencentes ao município de Codó, Maranhão, através de aplicação de questionários e escuta qualificada buscando compreender a história de mulheres negras que perderam seus filhos, suas necessidades e o que as comunidades necessitam para evitar que essas situações se perpetuem. |
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A mortalidade infantil é o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico no ano considerado, apresentando-se como um importante indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida, valores elevados refletem precárias condições de vida e saúde e baixo nível de desenvolvimento social e econômico. As regiões Norte e Nordeste do Brasil lideram os rankings de mortalidade infantil, segundo dados do IBGE, o Maranhão é o segundo estado com o maior índice de mortalidade infantil no país, onde 19 bebês dentre 1000 morrem antes de completarem um ano de idade, uma média bem superior a nacional, que é de 12 bebês para cada 1000 que nascem vivos. O direito à saúde rege-se pelo princípio da universalidade, logo, cabe ao Estado a obrigação de promovê-la a todos. Porém, é necessário que esse acesso universalizado à saúde chegue às populações mais vulneráveis, como é o caso dos quilombolas, invisibilizados por anos. As desigualdades sociais, que afetam as mulheres negras, refletem diretamente nos baixos índices de acesso à saúde em nosso país. Embora os índices de mortalidade venham diminuído no Brasil ao longo dos últimos anos, é necessário que se estude os casos de mortalidade infantil nas comunidades quilombolas. Com o acesso à saúde dificultoso a essas mulheres, nosso estudo tem por objetivo observar e mapear a taxa de mortalidade dentro das comunidades quilombolas pertencentes ao município de Codó, Maranhão, através de aplicação de questionários e escuta qualificada buscando compreender a história de mulheres negras que perderam seus filhos, suas necessidades e o que as comunidades necessitam para evitar que essas situações se perpetuem. |
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