Tratamento da parvovirose canina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMPARO, Luany Cardoso
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63309
Resumo: A Parvovirose Canina é uma das principais doenças infecciosas que mais acomete filhotes de cães e/ou cães não vacinados na rotina veterinária, devido à sua ampla forma de transmissão. Os vírus se espalham pelas fezes, a entrada se dá por meio oral. No entanto, as infecções experimentais podem surgir através de uma variedade de vias. Após contato oral, o vírus localiza e infecta linfonodos faríngeos regionais e amígdalas. A partir deste evento, o vírus adquirido circula e invade vários tecidos, incluindo o timo, baço, linfonodos, medula óssea, pulmões, miocárdio e, finalmente, o jejuno distal e o íleo. A replicação leva à necrose das criptas intestinais fino, eventualmente destruído das vilosidades. Os vírus também podem causar danos e invadir outros órgãos, causando vários sintomas, como linfopenia (medula óssea), miocardite (coração) e sinais respiratórios (faringe). Atualmente, as manifestações clínicas da parvovirose canina são principalmente de origem gastrointestinal e esta doença é normalmente vista como uma gastroenterite. O diagnóstico laboratorial da parvovirose canina pode ser detectada testando as fezes, vômito ou "depois da morte". Para clínicos particulares, o teste mais viável é o teste ELISA que na qual é rápido e eficiente, e possui um custo acessível, já disponível comercialmente no Brasil. O tratamento da parvovirose é baseado na terapia de suporte sendo similar ao que é preconizado para tratamento da maioria dos animais com quadro de enterite grave. O tratamento deve começar antes mesmo que os exames finais estejam prontos. A medicina é baseada na substituição de líquidos e eletrólitos e controle do vômito e de acordo com a avaliação por hemogasometria. A única maneira de controlar a parvovirose canina é através de um programa de imunização eficaz. As vacinas devem proteger não apenas os indivíduos, mas também as populações, evitando que os animais expulsem o vírus quando expostos ao vírus no campo. Como o parvovírus canino provavelmente continuará circulando na população indefinidamente, a imunização contra o parvovírus deve ser incluída no calendário de vacinação.
id Krot_7bc325330d18df6912252a40729283c0
oai_identifier_str oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/63309
network_acronym_str Krot
network_name_str Scientia – Repositório Institucional
repository_id_str
spelling AMPARO, Luany Cardoso2023-09-13T19:47:51Z2023-09-13T19:47:51Z2022https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63309A Parvovirose Canina é uma das principais doenças infecciosas que mais acomete filhotes de cães e/ou cães não vacinados na rotina veterinária, devido à sua ampla forma de transmissão. Os vírus se espalham pelas fezes, a entrada se dá por meio oral. No entanto, as infecções experimentais podem surgir através de uma variedade de vias. Após contato oral, o vírus localiza e infecta linfonodos faríngeos regionais e amígdalas. A partir deste evento, o vírus adquirido circula e invade vários tecidos, incluindo o timo, baço, linfonodos, medula óssea, pulmões, miocárdio e, finalmente, o jejuno distal e o íleo. A replicação leva à necrose das criptas intestinais fino, eventualmente destruído das vilosidades. Os vírus também podem causar danos e invadir outros órgãos, causando vários sintomas, como linfopenia (medula óssea), miocardite (coração) e sinais respiratórios (faringe). Atualmente, as manifestações clínicas da parvovirose canina são principalmente de origem gastrointestinal e esta doença é normalmente vista como uma gastroenterite. O diagnóstico laboratorial da parvovirose canina pode ser detectada testando as fezes, vômito ou "depois da morte". Para clínicos particulares, o teste mais viável é o teste ELISA que na qual é rápido e eficiente, e possui um custo acessível, já disponível comercialmente no Brasil. O tratamento da parvovirose é baseado na terapia de suporte sendo similar ao que é preconizado para tratamento da maioria dos animais com quadro de enterite grave. O tratamento deve começar antes mesmo que os exames finais estejam prontos. A medicina é baseada na substituição de líquidos e eletrólitos e controle do vômito e de acordo com a avaliação por hemogasometria. A única maneira de controlar a parvovirose canina é através de um programa de imunização eficaz. As vacinas devem proteger não apenas os indivíduos, mas também as populações, evitando que os animais expulsem o vírus quando expostos ao vírus no campo. Como o parvovírus canino provavelmente continuará circulando na população indefinidamente, a imunização contra o parvovírus deve ser incluída no calendário de vacinação.Parvovirose caninaInfecçãoVeterináriaTratamentoTratamento da parvovirose caninainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMedicina Veterináriaporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALLUANY_CARDOSO_AMPARO.pdfLUANY_CARDOSO_AMPARO.pdfapplication/pdf553704https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63309/1/LUANY_CARDOSO_AMPARO.pdf7d98298f3c09e4913e4443e2a75a26dfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63309/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/633092023-09-13 16:47:51.598oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/63309Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-09-13T19:47:51falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-09-13T19:47:51Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Tratamento da parvovirose canina
title Tratamento da parvovirose canina
spellingShingle Tratamento da parvovirose canina
AMPARO, Luany Cardoso
Parvovirose canina
Infecção
Veterinária
Tratamento
title_short Tratamento da parvovirose canina
title_full Tratamento da parvovirose canina
title_fullStr Tratamento da parvovirose canina
title_full_unstemmed Tratamento da parvovirose canina
title_sort Tratamento da parvovirose canina
author AMPARO, Luany Cardoso
author_facet AMPARO, Luany Cardoso
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv AMPARO, Luany Cardoso
dc.subject.por.fl_str_mv Parvovirose canina
Infecção
Veterinária
Tratamento
topic Parvovirose canina
Infecção
Veterinária
Tratamento
description A Parvovirose Canina é uma das principais doenças infecciosas que mais acomete filhotes de cães e/ou cães não vacinados na rotina veterinária, devido à sua ampla forma de transmissão. Os vírus se espalham pelas fezes, a entrada se dá por meio oral. No entanto, as infecções experimentais podem surgir através de uma variedade de vias. Após contato oral, o vírus localiza e infecta linfonodos faríngeos regionais e amígdalas. A partir deste evento, o vírus adquirido circula e invade vários tecidos, incluindo o timo, baço, linfonodos, medula óssea, pulmões, miocárdio e, finalmente, o jejuno distal e o íleo. A replicação leva à necrose das criptas intestinais fino, eventualmente destruído das vilosidades. Os vírus também podem causar danos e invadir outros órgãos, causando vários sintomas, como linfopenia (medula óssea), miocardite (coração) e sinais respiratórios (faringe). Atualmente, as manifestações clínicas da parvovirose canina são principalmente de origem gastrointestinal e esta doença é normalmente vista como uma gastroenterite. O diagnóstico laboratorial da parvovirose canina pode ser detectada testando as fezes, vômito ou "depois da morte". Para clínicos particulares, o teste mais viável é o teste ELISA que na qual é rápido e eficiente, e possui um custo acessível, já disponível comercialmente no Brasil. O tratamento da parvovirose é baseado na terapia de suporte sendo similar ao que é preconizado para tratamento da maioria dos animais com quadro de enterite grave. O tratamento deve começar antes mesmo que os exames finais estejam prontos. A medicina é baseada na substituição de líquidos e eletrólitos e controle do vômito e de acordo com a avaliação por hemogasometria. A única maneira de controlar a parvovirose canina é através de um programa de imunização eficaz. As vacinas devem proteger não apenas os indivíduos, mas também as populações, evitando que os animais expulsem o vírus quando expostos ao vírus no campo. Como o parvovírus canino provavelmente continuará circulando na população indefinidamente, a imunização contra o parvovírus deve ser incluída no calendário de vacinação.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-09-13T19:47:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-09-13T19:47:51Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63309
url https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63309
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Scientia – Repositório Institucional
instname:Kroton Educacional S.A.
instacron:KROTON
instname_str Kroton Educacional S.A.
instacron_str KROTON
institution KROTON
reponame_str Scientia – Repositório Institucional
collection Scientia – Repositório Institucional
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63309/1/LUANY_CARDOSO_AMPARO.pdf
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63309/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7d98298f3c09e4913e4443e2a75a26df
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.
repository.mail.fl_str_mv repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br
_version_ 1809460327985709056