O “mito da maternidade” e o acolhimento na abordagem centrada na pessoa (ACP)

• Autor(a) principal: HAUBERT, Neusa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/53400
• topic: Mito da Maternidade; Depressão Pós-Parto

No plano psicológico o “mito da maternidade” tem um alto custo para as mulheres, seja para aquelas que optam por não terem filhos, seja por aquelas que geram filhos para atender ao papel de gênero tradicional. O objetivo geral foi analisar quais instrumentos psicoterapêuticos podem ser utilizados pela Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) para acolher e cuidar das mulheres, que sofrem com o “mito da maternidade” e depressão pós-parto. Para a construção deste estudo o caminho metodológico trilhado foi de pesquisa bibliográfica, ou seja, pesquisas em dados teóricos já trabalhados por outros pesquisadores, com método dedutivo, que contempla um tipo de método que trabalha o conteúdo do todo para o particular, permitindo a revisitação de textos já produzidos por outros pesquisadores e a possibilidade de retificar ou ratificar conceitos e considerações e análise qualitativa. Concluiu-se que o “mito da maternidade” é fator causador de dores emocionais e mentais para as mulheres, que por vezes não são mães por sua escolha, mas por imposição da família ou da sociedade e, com isso, acaba sofrendo com as mudanças de seu corpo e emoções durante a gravidez e no período do puerpério, podendo inclusive sofrer com a depressão pós-parto. A ACP é uma abordagem que utiliza-se de importantes ferramentas para o cuidado emocional dos clientes, trabalhando com ferramentas como a escuta empática, a aceitação positiva e incondicional, com o psicoterapeuta atuando como facilitador para que o cliente (no caso em discussão as mulheres no período do puerpério), possa ter uma conexão consigo, gerando o autoconhecimento e autovalorização. Por fim, concluiu-se ainda que as ferramentas da ACP, como a psicoeducação, o acolhimento e a escuta empática têm o potencial de possibilitar para a mulher que sofre com a depressão pós-parto, melhor qualidade de vida emocional e mental, gerando benefícios para a sua saúde e, permitindo que esta mulher tenha consciência quando vivencia o “mito da maternidade”.